sábado, 31 de outubro de 2020

Alimentar pombos é proíbido e pode dar multa



Além das coimas esta ação pode trazer alguns riscos para a sua saúde.



Estas aves são uma potencial ameaça para a saúde pública, já que podem transmitir algumas doenças.






Dar comida a pombos é proibido e punível com coima em muitos municípios portugueses. 

Estas aves são uma potencial ameaça para a saúde pública, já que podem transmitir algumas doenças.

O fornecimento de alimentos que não os da dieta tradicional, e em grande quantidade, leva à reprodução descontrolada dos pombos e favorece a convivência entre espécimes saudáveis e doentes, o que enfraquece a espécie.

 A situação contribui também para a multiplicação dos dejetos destes animais, os quais estão na origem da maior parte dos problemas a eles associados.

O principal risco para a saúde pública é o perigo de transmissão de doenças, como a criptococose e a histoplasmose, através das fezes secas destas aves. 

Em ambas, o risco de contágio é maior nas camadas mais vulneráveis da população: crianças, idosos e pessoas com sistemas imunitários enfraquecidos, como os doentes de cancro ou VIH/SIDA.

A histoplasmose é provocada por um fungo que se desenvolve nas fezes dos pombos.

 Pode também ser encontrado em fezes de morcegos ou no solo e é transportado pelo vento. 

A inalação deste fungo pode acontecer durante a limpeza dos dejetos, sendo que a exposição prolongada causa infeção.

Os sintomas da histoplasmose surgem cerca de 10 dias após a infeção e podem incluir fadiga, febre e dores no peito, mas a maioria dos casos é assintomática. 

Assim, a maior parte das situações de infeção com histoplasmose assemelha-se a uma infeção respiratória moderada. Esta doença não é transmissível através do contacto humano.

A criptococose é outra doença fúngica presente nas fezes dos pombos e desenvolve-se no solo. 

Uma pessoa saudável raramente desenvolve esta doença, mesmo com níveis de exposição elevados. 

As pessoas com um sistema imunitário comprometido são as que correm maior risco de infeção. 

O contacto com fezes secas, ectoparasitas e penas pode ainda causar problemas alérgicos e respiratórios, entre outros.

A população de pombos da cidade, aponta ainda os problemas de urbanismo e estética que a reprodução descontrolada pode originar. 

A par do mau aspeto que dão a  edifícios, as fezes do animal têm efeito corrosivo sobre bronzes e cantarias. 

Outro risco potencial é o de inundações, provocadas pelo entupimento de sarjetas e algerozes com restos de ninhos, dejetos e animais mortos.


 Também por essa razão é tão importante não alimentar estas aves.






1 comentário:

Unknown disse...

Rua 45 com rua 6 é lamentável o que acontece