sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Exposição alerta para o perigo do plástico no mar

 

Até ao fim do ano 


A exposição "Monstros marinhos" está patente na galeria da Reitoria da Universidade do Porto até ao final do ano. 

É de entrada gratuita e funciona de segunda a sábado, entre as 10 e as 18 horas. 

Sensibilização 

O Centro de Investigação Marinha Ambiental realiza atividades para sensibilizar a população sobre o impacto do plástico na vida humana e marinha, das quais fazem parte limpeza das praias e palestras. 

















Exposição alerta para o perigo do plástico no mar 


"Monstros marinhos"  está patente ria Reitoria da Universidade do Porto até ao final do ano 

 Alertar os visitantes para o impacto do plástico nas nossas vidas é o objetivo da exposição "Monstros marinhos", que reúne esculturas produzidas a partir de lixo retirado das praias do Grande Porto. 

A galeria da Reitoria da Universidade do Porto acolhe a mostra que comemora os 20 anos do Centro de Investigação Marinha Ambiental. 

São cerca de dez composições artísticas de Ricardo Nicolau de Almeida. 

"Trouxe a temática do meu trabalho, um conceito a que chamo 'idiotas'. Isto é, brincar connosco próprios por termos vezes em que preferimos o conforto. 

Poupar o ambiente dá mais trabalho, mas vale a pena ter essa consciência e mudar", explica o artista. 
O artista plástico utiliza sobretudo o plástico e a madeira, "por terem marcas de andar contra o mar", que, explica, trazem uma característica própria às peças. 

Brinquedos, isqueiros, martelos de S. João e redes de. pesca, retirados dos areais, também fazem parte da lista de objetos utilizados nas esculturas. . 

 A obra principal que dá nome à exposição transforma os resíduos em anérnonas, num peixe e num polvo. Segundo Ricardo Nicolau de Almeida, o propósito foi brincar com a ideia de monstro. 

"O plástico é realmente monstruoso e estamos a plastificar o' planeta inteiro", salienta. 
Na Reitoria da Universidade do Porto é possível encontrar várias peças como "Aurora", 

"Pecado mortal" e "Proibido animais".

 Da exposição consta também um filme, que dá luz ao processo inicial da limpeza das , praias, até à realização das peças. 

Ricardo Nicolau de Almeida costuma recolher lixo no litoral do Grande Porto. Depois, espalha os resíduos pelo areal para mostrar às pessoas os vários tipos de plásticos que lá se encontram. 

Grande parte do plástico recolhido para exposição foi retirado da praia do Cabedelo, em Gaia . 



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