quinta-feira, 20 de agosto de 2020

CDS aguarda resposta do Governo sobre peixes mortos encontrados no rio Novo do Príncipe, em Aveiro



CDS aguarda resposta do Governo sobre peixes mortos encontrados no rio Novo do Príncipe, em Aveiro



A 27 de julho, o deputado do CDS João Pinho de Almeida questionou o ministro do Ambiente e Ação Climática sobre os peixes mortos encontrados no rio Novo do Príncipe, em Aveiro, estando a aguardar resposta por parte da tutela.

Infelizmente, continuam a surgir notícias sobre o tema, mantendo-se as denúncias feitas pela Associação de Defesa do Ambiente de Cacia e Esgueira (ADACE).

Nas questões colocadas ao ministro da tutela do ambiente, João Pinho de Almeida pergunta se aquele tem conhecimento da situação descrita, denunciada publicamente pela ADACE, se confirma que Agência Portuguesa do Ambiente já recolheu no local amostras para análise, e, assim sendo, se foi já identificada a fonte de poluição que motivou a morte de peixes no rio Novo do Príncipe, em Aveiro, e se sim, que medidas foram tomadas no sentido de apuramento de responsabilidades e com que consequências.

O deputado do CDS quer também saber com que frequência tem sido feita a recolha de amostras para análise da água na zona afetada e com que resultados, e se tem a APA identificadas mais do que uma eventual fonte de poluição pontual ou difusa do rio Novo do Príncipe, e quais.

Finalmente, tratando-se de um problema ambiental grave e com riscos para a saúde pública, além do imediato, João Pinho de Almeida quer saber que medidas tenciona a tutela adotar para impedir que volte a acontecer.

A Associação de Defesa do Ambiente de Cacia e Esgueira (ADACE) tornou público, através da comunicação social, a morte de dezenas de peixes no rio Novo do Príncipe, em Aveiro.

De acordo com a ADACE, nas últimas semanas têm sido encontradas dezenas de peixes mortos a boiar (nomeadamente, tainha e robalo), junto à ponte do rio Novo do Príncipe, em Vilarinho, freguesia de Cacia, Aveiro.

Além da presença de peixe morto, a ADACE denunciou também a existência de cardumes de peixes com muitas dificuldades de sobrevivência e a água com manchas de óleo acastanhadas, semelhantes a espuma de sabão e mais suja que o normal.

Refere-se também que algumas pessoas têm recolhido o peixe, porque se sentem incomodadas com o mau cheiro, sendo que a ADACE já deu conhecimento deste caso ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, tendo recebido a informação de que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) já terá recolhido no local amostras para análise.

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