sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Protesto no Casino de Espinho exige melhores salários



Concentração de trabalhadores, dirigentes e delegados sindicais no Casino de Espinho

Concentração de trabalhadores, dirigentes e delegados sindicais do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro em protesto pela alegada ausência de respostas que melhorem as suas condições de trabalho.

Entre as várias causas, está a reabertura do processo negocial do setor do Jogo, a negociação de aumento de salários, e a reposição dos salários a 100% no período de lay-off, entre outras.




Exigem aumento nos casinos Solverde 

Concentração em frente ao casino de Espinho 

 "É mesmo necessário o aumento do salário", gritavam, em uníssono, dirigentes, delegados e ativistas sindicais que, na tarde de ontem, se juntaram em frente ao Casino Solverde, em Espinho, exigindo aumento salarial.

O protesto, que não contou com a presença de trabalhadores do Casino de Espinho "por medo de represálias", como explicou, ao , António Baião, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro, serviu para os representantes sindicais exigirem a realização de negociações com o grupo

Segundo.o dirigente, a administração "recusou sentar-se à mesa das negociações". "A Solverde paga salários de miséria", adiantava António Baião, ao mesmo tempo que lembrava os "lucros chorudos alcançados pelos casinos em tempo de pandemia" devido às apostas online. O sindicato reclama um aumento de 90 euros e a reposição dos salários a 100% relativos ao período de lay-off.

"Os trabalhadores viram o seu ordenado ser reduzido em cerca de 50%, se tivermos em conta as perdas relacionadas com o não recebimento das gratificações", explicou Baião.

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