segunda-feira, 3 de agosto de 2020

FEST 2020 - Cerimónia de Abertura










Arrancou a 16.ª edição do festival com um “drive-in” e cinema em sala, distribuindo 230 filmes por Espinho, Porto e Lisboa.

Inicialmente marcado para junho, o festival que já é uma referência a nível nacional e internacional, foi adiado e apresenta  um novo formato e lema: "tão próximos quanto a distância permite", com uma programação adaptada à nova situação de pandemia.

O certame, estreia o formato "drive-in", em Espinho, estendendo-se, pela primeira vez ao Porto e Lisboa. 

A edição de 2020 do FEST apresenta 230 obras, após uma seleção que, este ano, privilegia os filmes de "comédia e temas mais leves". O certame destaca ainda o "cinema de terror", para explorar o potencial do "drive-in" nas sessões noturnas das 21h30 e 23h59, "de forma partilhada, comunitária".

Foi assegurado pela organização que esta será "uma experiência a sério, em que todos os carros têm boas condições de visibilidade para o ecrã", de acordo com afirmações por parte do diretor, Filipe Pereira.

Parte das atividades do FEST estão adiadas para 2021 devido ao contexto de Pandemia, entre elas o Training Ground, Director’s Hub e Industry Meetings. Contudo, conversas, entrevistas e debates serão organizados online para que o FEST continue a ser um local de troca de ideias. O FEST- Pitching Forum ocorre em formato streaming e permite uma conversa de qualidade que articula artistas e distribuidores, produtores e investidores de todo o mundo.

Destaque este ano para o filme "Babyteeth", da realizadora australiana Shannon Murphy, que tem a "audácia de abordar o tema pesado do cancro numa perspetiva de humor negro" e "Jumbo", da francesa Zoé Wittock, que, no cenário de um parque de diversões, combina "fantasia com realismo social" e obteve assim "grande sucesso em Sundance e em Berlim, perfilando-se para se tornar uma obra de culto".

São exibidos não apenas filmes internacionais, mas, à semelhança do sucedido em outros anos, destaque para a ficção nacional, como "Mistérios Negros" de Pedro Lino, Cenas de uma vida amorosa de Miguel Afonso ou "Häuschen – a Herança" de Paulo A. M. Oliveira.

A abertura do Festival decorreu no passado dia 2 de agosto, no auditório da Junta de Freguesia de Espinho e contou com a presença de Vicente Pinto, vice-presidente da autarquia, que elogiou toda a equipa responsável pelo evento, pela capacidade de ultrapassar os desafios apresentados, com bastante sucesso. 


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