terça-feira, 18 de agosto de 2020

DRCN dá parecer positivo a obra no quarteirão de D. João I

 


DRCN dá parecer positivo a obra no quarteirão de D. João I


O projeto para o quarteirão de D. João I, no Porto, obteve parecer favorável da Direção Regional de Cultura do Norte, que considerou estar garantida "uma relação razoável com os bens classificados".


"Considerando os antecedentes e o esforço de simplificação do desenho e de ocultação das infraestruturas, o projeto atual garante uma relação razoável com os bens classificados -Mercado do Bolhão e Solar do Conde de Bolhão -, pelo que mereceu parecer favorável por parte da Direção Regional de Cultura do Norte [DRCN]", indicou aquela entidade ao Jornal de Notícias, sendo que a decisão foi tomada no dia 15.


Em janeiro de 2020, o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, revelou que o projeto tinha merecido um primeiro parecer negativo da DRCN, estando a ser reformulado por parte dos projetistas por forma a suprir os inconvenientes apontados pela direção regional, nomeadamente quanto à "forma" e não à altura do projeto.

Na altura, Pedro Baganha, mostrava-se preocupado com o atraso no recomeço da obra para o quarteirão de D. João I, que está transformada numa "cratera", e cujos trabalhos em maio ainda não tinham avançado, apesar da emissão da licença à cota zero já ter sido emitida.

Em janeiro de 2021, a pedido do promotor imobiliário, a Câmara do Porto deu mais 360 dias para concluir a empreitada até à cota zero, voltando os prazos a derrapar.

Apresentado em 2017, o projeto inicial - Bonjardim City Block - incluía 90 habitações para famílias e hotel para 150 quartos, bem como três pisos subterrâneos para um parque de estacionamento com capacidade para 600 veículos.

O projeto da autoria do arquiteto Alexandre Burmester contemplava ainda um piso para comércio e uma praça no centro do quarteirão.

Em 2019, o espaço trocou de dono, quando foi vendido por uma sociedade gestora de fundos do BCP a investidores estrangeiros que alterou o projeto inicial. A habitação para famílias deve dar lugar a residências para estudantes e a praça deixará de existir.

Os trabalhos no quarteirão de D. João I foram retomados em junho de 2020, no âmbito do pedido de escavação e de contenção periférica.


Fonte JN






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