terça-feira, 3 de novembro de 2020

Feiras em Espinho continuam a realizar-se


 Feiras em Espinho continuam a realizar-se


Nota informativa

A feira semanal de Espinho vai continuar a realizar-se nos moldes habituais como tem decorrido até agora com o cumprimento das regras higieno-sanitárias e as normas orientadoras emanadas da DGS-Direção-Geral de Saúde.


A Câmara Municipal de Espinho garante um reforço da vigilância e dos mecanismos de segurança adequados para que a feira semanal, a feira da revenda e a feira dos peludos prossigam com normalidade nos dias habituais, como tem acontecido até agora, sem quaisquer incidentes.


O Serviço Municipal de Proteção Civil vai intensificar as campanhas de sensibilização junto dos feirantes e compradores para o cumprimento rigoroso de todas as regras em vigor com a monitorização permanente do espaço e da atividade económica e social, naquela que é considerada a maior feira do país ao ar livre






































"Grande maioria" das câmaras do Norte vai autorizar feiras, diz Associação


O presidente da Associação Feiras e Mercados da Região Norte (AFMRN) disse hoje à Lusa que “a grande maioria” das câmaras vai permitir a realização de feiras, agora que o Governo recuou na sua decisão de proibição.

Embora desconheça o número exato de autarquias que vão autorizar a realização de feiras, Fernando Sá citou como exemplo as autarquias do Vale do Sousa, nomeadamente Lousada, Paços de Ferreira e Felgueiras (onde foram antecipadas medidas mais restritivas para conter a epidemia de covid-19, devido ao elevado número de casos), mas também Guimarães, Gondomar, Caminha e Espinho.

“Esperamos que esta decisão se mantenha, caso seja decretado o estado de emergência”, sublinhou.

Congratulando-se com o recuo do Governo nesta matéria, ao remeter para as autarquias a decisão de autorizar ou não a realização de feiras, o dirigente da AFMRN lamentou, contudo, que a palavra “proibição” se mantenha na medida anunciada no sábado, no final do concelho de ministros.

“Gostaríamos é que não estivesse a palavra proibição nesta medida, porque isso dá sempre margem de manobra para algumas autarquias que não estão interessadas na realização das feiras locais, o que nos não compreendemos”, disse, apontando os casos das câmaras do Porto e de Vila Nova de Foz Coa.

Segundo o responsável, “nestes dois municípios, desde que foram encerradas em março, as feiras nunca mais reabriram”, mesmo depois de o Governo em maio o ter permitido, desde que fossem implementados os planos de contingência.

“Não entendemos que razões possam existir para que as feiras não se realizem”, afirmou, referindo ter assistido “nos últimos dias”, a discursos “curiosos” como o do presidente da Câmara de Vizela que justificou a suspensão das feiras locais “com o argumento de que os feirantes andam de terra em terra” o que, no entender do autarca, poderia potenciar a transmissão do vírus.

Para Fernando Sá, esta é “uma opinião muito descabida, sem senso nenhum".

"Basta fazermos a comparação com os transportes públicos” que fazem a ligação entre cidades, observou.

O responsável entende que “se a decisão do Governo não fosse revertida, esta atividade poderia falir e, assim, perder-se um setor histórico, cultural e tradicional”.

“Iríamos tentar, de todas as formas, que isso não acontecesse”, afirmou, admitindo, até, a criação de um partido político “para salvaguardar esta e outras classes do mesmo ramo tradicional”.

Segundo contou à Lusa, “não se avançou com nada, mas a ideia mantém-se”.

Fernando Sá reafirmou ainda que “os feirantes, tal como os supermercados e os hipermercados, vendem produtos essenciais, pelo que devem ser contemplados com medidas iguais”.

FONTE LUSA 

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