Nova urgência do hospital de Gaia abre dia 27 e significa aumento de 50% da capacidade
A nova Urgência do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), que permite um aumento de capacidade de atendimento de 50%, abre às 07:59 de dia 27, revelou hoje à Lusa fonte daquela entidade hospitalar.
“Existirão pormenores que vão sendo transferidos e mudados porque o Serviço de Urgência de um hospital nunca pode parar, mas a nova Urgência entra em funcionamento às 07:59 de dia 27, na próxima semana”, disse fonte do CHVNG/E.
Em causa está um novo Serviço de Urgência que terá cerca de 5.000 metros quadrados, enquanto o atual tem 1.900, e é uma aspiração antiga que faz parte da fase B do plano de obras do CHVNG/E.
Somando o investimento em obras numa enfermaria com capacidade para 30 camas, esta empreitada custou cerca de 13 milhões de euros, dos quais cerca de seis milhões são fruto de financiamento comunitário.
A nova Urgência do CHVNG/E poderá acolher mais de 200 doentes em simultâneo, sendo que a área das pulseiras amarela terá capacidade para 27 doentes e a laranja para 37, a sala de observação para 14 e a área de ortotrauma para mais uma dezena. Somam-se quartos de isolamento para três adultos e uma criança.
Em declarações aos jornalistas a 21 de outubro, a propósito das exigências atuais com a pandemia da covid-19, o presidente do conselho de administração do CHVNG/E, Rui Guimarães, mostrou preocupação com o aumento de atividade da urgência, precisando que na terça-feira daquela semana registaram-se 414 atendimentos, um número muito superior ao do mesmo dia do ano passado, quando o Hospital de Gaia registou 296.
Já numa entrevista à agência Lusa a 07 de outubro, Rui Guimarães apontou que a nova Urgência “será uma resposta importante”, mas advertiu que “não a que resolverá todos os problemas”.
“Costumo dizer: o CHVNG/E até pode ter 500 ventiladores disponíveis, mas nunca vão ser suficientes se o comportamento das pessoas não acompanhar as respostas montadas na saúde e o empenho das equipas”, disse Rui Guimarães.
Paralelamente decorrem as obras da nova unidade de cuidados intensivos, obra orçada em 3,3 milhões de euros que fazia parte da fase C de obras do plano de reestruturação do CHVNG/E, mas foi antecipado devido à pandemia do novo coronavírus.
Fonte lusa
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