sábado, 8 de julho de 2006

Espinho e Ponte de Lima dedicam Julho à clássica






















A região Norte assiste este fim- -de-semana ao arranque de três festivais de música: Espinho, Póvoa de Varzim (este, ver revista '6.ª' da edição de ontem) e Ponte de Lima.

Em Espinho, o violinista Sasha Rozhdestvensky, depois de ontem ter sido solista no concerto de abertura com a Orquestra Gulbenkian, alia-se hoje (Centro Multimeios) a Gary Hoffman (violoncelo) e Mik- haïl Rudy (piano), num programa Shostakovitch/César Franck.

Dia 12, Fausto Neves dá um recital Lopes Graça (Aud. Junta de Freguesia) e, dois dias depois, o Remix Orquestra Barroca e solistas fazem a oratória La Giuditta, de F. A. de Almeida. Dirige Laurence Cummings (Salão Nobre do Casino).

Na semana de 15 a 21, há de tudo um pouco: quartetos de Mozart, Beethoven e Ravel pelo Quarteto Talich (dia 15, Aud. Junta),jazz com o Quinteto da cantora Lizz Wright (dia 19, Salão Nobre), sonatas para violino e piano de Mozart pelo duo Tatiana Grindenko/Vadim Sakharov (dia 20, Aud. Junta) e, por fim, uma narrativa imaginária saída das "vozes" reunidas do Trio de Bernardo Sassetti e Drumming-Grupo de Percussão (dia 21, Salão Nobre).

E chegamos aos três últimos eventos: recital Schubert/Liszt de Victoria Postnikova (dia 24, Aud. Junta) e dois concertos orquestrais: no dia 28, a Orquestra Nacional do Porto faz no Salão Nobre (Casino) a estreia mundial de Kontraste, homenagem de João Rafael a Schumann, e encomenda da Casa da Música; no dia seguinte (mesmo local), a Orquestra Clássica de Espinho tem como convidado o tenor Warren Mok (Hong-Kong). Ele irá cantar Pourquoi me réveiller (Werther), La fleur qui tu m'avais jetée (Carmen), E lucevan le stelle (Tosca) e Nessun dorma (Turandot). Também há a Shérazade de Rimsky-Korsakov, entre outras peças. Todos os espectáculos se iniciam às 22.00.

Paralelamente, refira-se a conferência de Alexandre Delgado sobre Luís de Freitas Branco (dia 11) e dois cursos: 'Jazz Vib' (17-22/7) por Jeffery Davis e 'Ritmos Urbanos' (24-28/7), por Nicolas Perazza.

Em 2003, uma recém-criada as- sociação cultural, a Opera Faber, iniciou um evento anual no coração do "verde Minho": nascia o Festival de Ópera e Música Clássica de Ponte de Lima. A 4.ª edição começa esta noite (22.00), nos relvados do Festival de Jardins, com uma celebração Mozart por solistas da Opera Faber e o trio de jazz de Arrigo Capelletti. No final, há fogo-de-artifício.

Até dia 22, destaque-se o recital de música vocal quinhentista à volta do poeta toledano Garcilaso de la Vega (dia 10, Museu dos Terceiros); o recital de canto e piano com Valérie Gabail e Niall Chorell (dia 16, Museu Terceiros), os dois recitais do Lon- don Bridge Ensemble (dias 18 e 21, na Villa Moraes) e, sobretudo, a produção de raíz (preparada num work- shop) do Don Giovanni na pequena jóia que é o Teatro Diogo Bernardes (dias 14, 19 e 22, às 21.00). Direcção de Stephen Higgins, encenação de John Ramster e Madelaine Wibom, Katarina Jovanovic, V. Gabail, N. Chorell, Ivan Ludlow e Johannes Schmidt nos principais papéis. Infor- mações no site da Opera Faber












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