sexta-feira, 31 de julho de 2020

FEST traz o cinema Drive-In a Espinho



FEST traz o cinema Drive-In a Espinho


De 3 a 7 de Agosto, no Parque da Nave Desportiva de Espinho
De 3 a 7 de Agosto, todos os caminhos vão dar ao parque da Nave Desportiva de Espinho! O FEST traz à cidade uma sala cinema Drive-In, com duas sessões por diaAs sessões são gratuitas.

Para começar bem a noite, às 21:30, a Comédia é rainha, e conta com a exibição de curtas e longas-metragens.

À meia-noite, ao bom estilo das antigas Midnight Screenings, as obras programadas de cinema de terror e fantasia assumem o destaque e prometem arrepiar até os mais aventureiros.

Consulte a programação neste link: 
https://site.fest.pt/pt/programa-1/programa/drive-in/
 
Com mais de 30 filmes durante 5 dias de Drive-In, tudo o que precisa de fazer é reservar o seu lugar!
 
As reservas podem ser feitas para o email drivein@fest.pt e só precisa de nos fornecer: 
  • a sessão;
  • um nome;
  • um contacto
  • a matrícula do carro;
Chegue 30 minutos antes da sessão para a sua reserva estar garantida!
Sessões de Comédia

03 de Agosto - 21:30h 
Força Maior de Ruben Östlund;

4 de Agosto - 21:30h
Curtas de Comédia #1

Goodbye Bárbara de Mariel García
Homemade de Zulma Rouge
I'll End Up In Jail de Alexandre Dostie
Idols Can Never Die de Jerome Yoo
In the Name of the Strawberry, the Chocolate and the Holy Spirit de Karla Lulic

5 de Agosto - 21:30h
Mulher em Guerra de Benedikt Erlingsson

6 de Agosto - 21:30h
Curtas de Comédia #2

Jackpot de Cristian Casado e Dennis Gleiss
Night Shift de David Dybeck
No Filter de Manu Montejo
RAmen de Rúben Seca
Spandex - A Tight Story About Toxic Masculinity de Michael Kunov
The Plunge de Simon Ryniks
The Bris of Michael Moshe Solomon de Coral Amiga

7 de Agosto - 21:30h
A Morte de Estaline de Armando Iannucci

 
Midnight Screenings

03 de Agosto - 00:00h
O Cadáver de Anna Fritz de Héctar H. Vicens

04 de Agosto - 00:00h
Horror Shorts #1
 
Souls of Totality de Richard Raymond
Attachment de Kasia Babicz
A Estranha Casa na Bruma de Guilherme Daniel
Offbeat de Myrte Ouwerkerk
What if All Colour Were Blue? de Hannah Elbke
Limbo de Daniel Viqueira

05 de Agosto - 00:00h
Horror Shorts #2
HEN de Janna Kemperman
Them de Robin Lochmann
Bottleneck de Mans Berthas
Mata de Fábio Rebelo
Nausea de Thomas Webber
Into the Night de Sergiu Zorger
As viajantes de Davi Mello


6 de Agosto - 00:00h
The Incredible Shrinking Wknd de Jon Mikel Caballero

7 de Agosto - 00:00h
Vendeta de Coralie Fargeat

 
Consulte aqui o programa de cinema disponível para download

FEST compensa perda de 850 presenças com "'drive-in' a sério" e 230 filmes em 3 cidades




FEST compensa perda de 850 presenças com "'drive-in' a sério" e 230 filmes em 3 cidades

Festival Novos Realizadores Novo Cinema arranca domingo sem os 850 participantes de 2019, mas apostando num "'drive-in' a sério" e no cinema em sala, distribuindo 230 filmes por Espinho e, pela primeira vez, Porto e Lisboa.

O diretor do certame revelou hoje à Lusa que a 16.ª edição se mantém com um orçamento de 170.000 euros porque, apesar de as restrições sanitárias impostas pela covid-19 terem obrigado a suspender valências do festival como o programa de formação que atraía a Espinho profissionais e cinéfilos de 40 países, novos investimentos se impuseram para garantir a segurança do público.

"É o caso do ‘drive-in', que é um formato que tem sido utilizado em várias iniciativas, mas cuja qualidade deixa muito a desejar, pelo que, em vez de alugarmos equipamento externo que nos custaria 10.000 euros por dia, preferimos investir 40.000 euros para adquirir um sistema de imagem de grande qualidade, com uma tela de 15 metros de comprimento e um projetor de 20.000 lumens. Assim podemos assegurar uma experiência a sério, em que todos os carros têm boas condições de visibilidade para o ecrã", declara o diretor, Filipe Pereira.

Essa estrutura de cinema ao ar livre - com a tela exposta num parque de estacionamento onde os espectadores se mantêm dentro do carro e seguem a fita sonora através de uma frequência de rádio própria - vai funcionar junto à Nave Desportiva de Espinho de segunda-feira a sábado, sempre com sessões gratuitas às 21:30 e às 23:59, e terá capacidade para acomodar 40 viaturas, mediante inscrição prévia através do email drivein@fest.pt.

Para Porto e Lisboa está reservada a componente do cinema em sala tradicional, que o FEST quer privilegiar atendendo a que esses estabelecimentos "já enfrentavam grandes dificuldades antes da covid-19 e agora estão numa situação muito pior, não só pelas restrições sanitárias que têm que seguir, mas também porque ficaram sem conteúdos para exibir, uma vez que as distribuidoras não querem lançar filmes nesta altura".

Pelo Cinema Trindade, no Porto, e pelo Cinema Ideal, na capital, vão assim passar "filmes de grande qualidade da secção internacional do festival", exibidos ao preço habitualmente praticado por essas salas - que Filipe Pereira aponta como "as mais relevantes do cinema independente" nas referidas cidades.

As longas-metragens também se poderão ver no auditório da Junta de Freguesia de Espinho (dado que a sala histórica do Centro Multimeios está encerrada devido ao ‘lay-off’ em curso nesse equipamento) e as curtas repartem-se também pela Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto.

No total, a edição de 2020 do FEST apresentará assim mais de 230 obras por realizadores com idades até aos 35 anos, após uma seleção que este ano privilegia "alguma comédia e temas mais leves", para contrabalançar a carga dramática associada a uma atualidade definida pelo vírus SARS-CoV-2, e que favorece também o "cinema de terror", para se explorar o devido potencial do ‘drive-in’ nas sessões das 23:59, "de forma partilhada, comunitária".

Quanto à generalidade da programação, Filipe Pereira garante que "não foi afetada" pelas circunstâncias da pandemia: "Perdemos o contacto humano dos ‘workshops’ e das reuniões, que era realmente muito importante pelo que permitia de ‘networking' entre gente de uns 40 países, num ambiente realmente muito especial, mas, depois de analisarmos 3.000 a 4.0000 inscrições, o festival mantém-se com mesma alta qualidade".

Prova disso, diz o diretor do FEST, é o filme "Babyteeth", da realizadora australiana Shannon Murphy, que tem a "audácia de abordar o tema pesado do cancro numa perspetiva de humor negro".

Outra longa-metragem em destaque é "Jumbo", da francesa Zoé Wittock, que, no cenário de um parque de diversões, combina "fantasia com realismo social" e obteve assim "grande sucesso [nos festivais] em Sundance e em Berlim, perfilando-se para se tornar uma obra de culto".

Filipe Pereira realça ainda o mérito de "Pacificado", do brasileiro Paxton Winters, que "está um pouco em linha com o cinema de favela", mas "é especialmente interessante por abordar como o desenvolvimento prometido pelos Jogos Olímpicos [de 2016] impactou a vida das pessoas, sobretudo nas classes mais baixas do Rio de Janeiro".

Quanto à competição portuguesa, cruza "uma série de obras de novas figuras do cinema nacional" com o regresso de realizadores como Miguel De, António Sequeira e João Monteiro, numa oferta que inclui ficção, documentário, animação e experimental.

FONTE : Lusa/Fim