domingo, 21 de junho de 2009

XIII Encontro De Estátuas Vivas - 2009



XIII Encontro De Estátuas Vivas 





A cidade de Espinho recebe este fim-de-semana a 13.ª edição de encontro de estátuas vivas mais antigo da Europa, este ano com 45 participantes, reforçando a aposta na qualidade das suas propostas.

"Guardiões da Terra", "Ícaros", "Turismo em tempo de crise", "Orfeu mecânico" e "Não mordas a mão que te dá de comer" são alguns dos temas que vão motivar manifestações da chamada "imobilidade expressiva" em diversos locais do Largo da Câmara Municipal e da Rua 19.

O programa do XIII Encontro de Estátuas Vivas de Espinho arranca no sábado à noite, com a iniciativa "Lu(g)ar de Estátuas", que, segundo Idalina Sousa, responsável técnica pela organização do evento, reúne "num ambiente mágico 14 participantes premiados em anos anteriores".








quinta-feira, 18 de junho de 2009

Museu municipal de ESPINHO

Museu municipal de ESPINHO


Museu inaugurado em junho de 2009, localizado no Fórum de Arte e Cultura de Espinho (FACE), antiga Fábrica de Conservas Brandão, Gomes & Companhia. Integra três exposições permanentes: fábrica de conservas, arte xávega e bairro piscatório/operário. Dispõe ainda de uma galeria de exposições temporárias, um centro de documentação e investigação em história local e um serviço educativo.

CONTACTOS
Avenida João de Deus
4500, Espinho

tel:227326258

fax: 227335867

email: museu.municipal@cm-espinho.pt

website: https://www.facebook.com/museumunicipalespinho/

terça-feira, 16 de junho de 2009

ReCaFE - Já começou Requalificação da zona ferroviária




Já começou Requalificação da zona ferroviária



Equipamentos e arranjos exteriores da plataforma á superfície melhorarão qualidade de vida na cidade


Na sequência das obras de rebaixamento da via-férrea da linha do Norte,no tramo que atravessa a cidade , Câmara promoveu um concurso público, com a colaboração da Ordem dos arquitectos Portugueses , com vista a elaboração do projecto de equipamentos e de arranjos exteriores da plataforma a superfície sobre o respectivo túnel.

Foram estabelecidos os seguintes princípios orientadores:  conferir uma coesão entre a malha existente,os edifícios e os cenários envolventes e a plataforma; melhor a qualidade de vida e a imagem da cidade ;tratar o espaço público , incluindo pavimentos, mobiliário urbano e elementos vegetais e arbóreos ; levar a cidade a desfrutar de novos espaços públicos; tornar a cidade acessível ,favorecer actividade pedonal ; dar resposta a novas actividades em espaços urbanos abertos desde eventos colectivos ao turismo cultural .

O concurso foi ganho pelo arquitecto Rui Lacerda

terça-feira, 9 de junho de 2009

ReCaFe - Requalificação da zona ferroviária aguarda licença para terraplanagens


 

Requalificação da zona ferroviária aguarda licença para terraplanagens 


Ainda não se notam mudanças na zona de Espinho que espera ser requalificada desde que a circulação do comboio é subterrânea, mas o arquitecto Rui Lacerda Machado garante que "a obra não está parada" e José Mota diz que se irá "processar por fases, com cuidado".

"A obra não está parada. Está em movimento, em elaboração, [com] rectificações no terreno, ajustamento de cotas", afirma Rui Lacerda Machado, que assina o projecto destinado a dar uma nova utilização ao terreno onde, até Maio de 2008, os comboios da Linha do Norte circulavam à superfície.
"Nesta altura, foi entregue na Câmara Municipal o projecto de terraplanagens", declara o arquitecto, "e, por opções camarárias, [a obra] irá ser feita por fases".

"A primeira é considerada de grande importância estratégica", visando a extensão entre a entrada norte da cidade, no local onde foi derrubada a ponte que antes dava acesso às praias, e a Rua 15, mais próxima do centro de Espinho.

"Todos sabemos da ânsia das pessoas de ver obra realizada", reconhece Rui Lacerda Machado, afirmando que "vai ser executada, está a ser pensada para tal e vai aparecer".

José Mota, presidente da Câmara Municipal de Espinho, declara: "As coisas não podem ser feitas à toa e este projecto vai realizar-se de forma faseada, com muito cuidado".

O investimento em causa está estimado em cinco milhões de euros e deverá ser objecto de uma candidatura ao QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional.

"Estamos convencidos de que a obra vai custar mais que isso e, em alguns aspectos, como o do estacionamento subterrâneo [para 400 viaturas], pensamos fazer uma concessão de construção", adianta o autarca.

Rui Lacerda Machado anuncia, no entanto, homogeneidade para todas as intervenções a concretizar na que virá a ser uma Avenida 8 alargada, de forma a garantir a devida "sutura" entre as zonas antes separadas pela linha férrea.

Essa unidade será garantida com recurso a um "desenho de pavimento que tudo invade e que recorda uma rede de pescadores estendida - a rede dos pescadores que estão na origem e deram vida a Espinho".

A mesma malha gráfica representará também os carris "do comboio que um dia ocupou o espaço, serviu para o desenvolvimento económico da cidade e hoje, enterrando-se, dá lugar a espaços de ócio e serviços de que os cidadãos se servem".

Essa geometria implicará várias escalas: os pavimentos constroem-se com diferentes materiais e a agregação de vários módulos permite definir tanto as zonas verdes onde se implantam árvores ou superfícies de água iluminadas, como as áreas onde ficarão localizados bares, restaurantes, o posto de turismo, zonas de jogos, um parque infantil e outros espaços lúdicos e de serviços.

Rui Lacerda Machado reconhece que "a reformulação e requalificação de todo este vazio é uma aspiração justa da comunidade espinhense" e defende que o seu projecto - cuja "contemporaneidade pretende render a homenagem devida à história do local" - se propõe "dar resposta a esse anseio".
"Esta obra vai, de facto, mudar esta parte da cidade", acrescenta.

"Cria novas possibilidades e novas formas de estar num local que já foi também emblemático para a cidade. Vai proporcionar um grande espaço de animação, lazer e convívio. Um espaço que seja apetecível para a comunidade".

"É um facto que esta área, só por si, não é o motor de transformação da cidade", admite o arquitecto. Mas "deve ser o início de uma abordagem mais ampla, no sentido do tratamento de outras áreas de Espinho".