sexta-feira, 18 de julho de 2008

... Obras de construção do túnel ferroviário, que terminaram recentemente

 Transeuntes sem direitos!


O litoral espinhense anda todo em reboliço derivado às obras de construção do túnel ferroviário, que terminaram recentemente. 

Falta agora urbanizar e arborizar todo o vasto perímetro à superfície que está agora vedado.

Entretanto, uma obra complexa como a que se desenvolveu não desculpa o virar costas a problemas estruturais nas restantes ruas e avenidas, destacando-se a falta de passadeiras para garantir aos transeuntes alguma segurança.

Saliente-se que nesta quadra de veraneio, Espinho duplica de população, fenómeno que acontece em toda o litoral. 

O trânsito continua caótico nessa faixa e o policiamento de presença também não é visto por lá.  

Os vendedores-ambulantes, enxameiam a avenida marginal. 

Na Avenida 8, onde agora, temporariamente, circulam automóveis, o que se torna num novo perigo para os transeuntes, já que junto ao Hotel Mar Azul, com esplanadas de restauranção e uma viela para circular, ou passam peões ou carros. 

Em simultâneo é que não há hipóteses e ninguém constata a anomalia.  

Por sua vez, comer numa esplanada junto à viela onde transitam e levantam poeira automóveis, merece reparo junto da ASAE. E a culpa vai direitinha para quem autorizou a circulação, num espaço que antes era pedonal!




quinta-feira, 17 de julho de 2008

Inag lança concurso para obras de defesa costeira




O Instituto da Água  lançou o concurso público para a empreitada de reabilitação dos esporões Norte e Sul de Espinho. O preço base do concurso é de 3 milhões de euros e o prazo de execução é de nove meses a contar da data de adjudicação.

O presente contrato enquadra-se no Quadro de referência Estratégico Nacional (QREN).

A empreitada inclui a reabilitação dos esporões Norte e Sul de Espinho, dos dois pequenos esporões de guiamento da foz do rio Largo, situado mediatamente a Norte da cidade de Espinho, e do pequeno esporão, localizado entre os esporões Norte e Sul de Espinho.

Terão de ser reabilitadas e repostas as várias camadas que constituem a estrutura das obras de defesa costeira em causa, bem como a colocação de tetrápodos de 30 toneladas nas cabeças de rotação dos esporões e a colocação de betão no coroamento destes.

 Será escolhida a proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta a garantia de boa execução (70 por cento) e as condições mais vantajosas de preço (30 por cento).

sábado, 12 de julho de 2008

Enterramento Linha Férrea



 Estação derrubada, enterramento da linha férrea em velocidade cruzeiro



O enterramento da linha férrea em Espinho está num ponto sem retorno.




 Após as dificuldades técnicas que atrasaram o ritmo da obra, tudo parece encarreirado para a conclusão da intervenção já no próximo ano.

Com a chegada da tuneladora alemã à obra, os problemas geológicos foram resolvidos e um novo período na vida da linha férrea foi iniciado.

 As obras sucedem-se pela noite dentro, num claro sinal de recuperação do tempo perdido.

A demolição da estação de comboios na última segunda-feira foi um marco simbólico para a cidade, que ainda aguenta com as dificuldades do enterramento.

 As constantes mudanças dos acessos às plataformas, as alterações quase semanais da direcção do trânsito e a abertura da estação provisória continuam a ser um fardo para os espinhenses.

O fecho do campo de futebol do clube do Rio Largo e a preparação da demolição do pontão vão ser os passos seguintes que o enterramento vai tomar.

O JPN recupera a reportagem televisiva “Espinho encalhado com a ‘obra do século’”, realizada anteriormente à chegada da máquina alemã, em que se retratam as implicações negativas da obra para a cidade, que, apesar de tudo, augura um efeito positivo para o concelho.

 
Pedro Rios

FONTE :  JPN

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Alteraçoes na zona da beira-mar







Depois de vários adiamentos, linha deve estar enterrada em Junho




Obra de rebaixamento da via-férrea no atravessamento da cidade de Espinho continua a dividir opiniões.



Arrancou em 2004 e tinha-se previsto que terminaria 2007, mas desacordos entre o empreiteiro responsável e a REFER levaram ao adiamento da data de conclusão para Junho de 2008.

 Desde o início que a obra de rebaixamento da via-férrea no atravessamento de Espinho esteve envolta em controvérsia e, a quatro meses de chegar ao prazo limite de conclusão, o panorama não mudou muito.

Ainda que tenha sido uma empreitada reclamada há décadas e os seus benefícios sejam amplamente proclamados pela Câmara de Espinho e pela REFER, nomeadamente ao nível da requalificação do meio urbano, do aumento da qualidade visual da paisagem associada e da redução do ruído com origem na circulação ferroviária, a verdade é que uma obra de tão elevada envergadura (o seu custo total é de 60 milhões de euros) implica inconvenientes que nem todos os espinhenses estão dispostos a aguentar.

Trata-se de uma obra de grande impacto que assenta na construção de um túnel de quase 1000 metros por onde passarão a circular comboios. 

O espaço da superfície será dedicado à implantação de duas praças destinadas ao lazer. 

A mais importante é a que vai ficar a Norte da estação e que se vai estender até junto do casino da cidade.

Segundo Rolando Sousa, vice-presidente da Câmara de Espinho, este espaço “é muito importante, pois corta a barreira que existia entre as pessoas que viviam junto ao mar e aquelas que viviam junto à linha”. 

A obra passa ainda pela criação de novos espaços de estacionamento e zonas verdes.

“Velocidade de cruzeiro”

“Esta empreitada, que está em curso já há alguns anos, está hoje em velocidade de cruzeiro e prevê-se que no final do mês de Maio, o comboio possa circular dentro do túnel. 

Naturalmente que ainda há mais obras a fazer”, esclarece Rolando Sousa.

Apesar das garantias, a alteração do prazo para a conclusão da obra foi algo que sempre intrigou os espinenhenses.

 O autarca justifica o atraso: 

“Foi o resultado de uma discussão bastante prolongada entre o empreiteiro e o dono da obra, que é a REFER, relativamente à dureza do maciço xistoso que existia no local”.

De acordo com Rolando Sousa, “foi necessária uma paragem da obra para se estudar a situação e tentar um consenso entre o empreiteiro e a REFER, o que aconteceu mais tarde”.

Questionado se se verificaram implicações em termos de custos financeiros por causa desse mesmo atraso, o político afirmou que “provavelmente houve um aumento substancial de custos para a REFER, mas para a Câmara de Espinho não. 

A verba continuou nos 20 milhões [um terço da totalidade], aspecto que decorria do protocolo”.



Obra contestada


O enterramento da linha motivou já várias manifestações por parte de agentes económicos e sociais da cidade, nomeadamente comerciantes e habitantes da Marinha de Silvalde. 

Os moradores temiam que o seu bairro se tornasse um gueto, devido à construção de um muro entre as partes norte e sul da cidade.

Para Rolando Sousa, “sempre que há as obras, há contestações”, mas defende que não cabe à autarquia “fazer qualquer tipo de cedências, pois a obra em si não é da câmara, mas sim da REFER. 

A autarquia procura, sim, conciliar os interesses da REFER com os dos habitantes”.

Rolando Sousa concordou ainda com as declarações do presidente da Câmara de Espinho, José Mota, segundo o qual o rebaixamento da via-férrea no atravessamento da cidade “é vital“, pelo que os seus inconvenientes são um mal necessário com vista a um bem maior.

FONTE : JPN  

 Filipa Castro Reis 





sexta-feira, 4 de julho de 2008

Abate arvores a feira causa indignacao























Abate de árvores junto à feira causa indignação  




A Câmara de Espinho mandou abater cerca de 30 árvores existentes junto ao mercado do peixe, no espaço da feira semanal, com o objectivo de preparar o terreno para a obra de requalificação.



O corte surpreendeu não só moradores, mas também o presidente da Junta de Espinho, Rui Torres, que diz estar "indignado", bem como alguns partidos da Oposição, como a CDU, que acusa já a autarquia de estar a cometer um "crime ambiental".

"Estamos e sempre estivemos a favor da requalificação e até de uma reordenação do espaço da feira, mas nunca poderíamos concordar com o abate puro e simples de árvores saudáveis que fazem parte da vida de Espinho há pelo menos 50 anos", explicou Alexandre Silva, deputado municipal da CDU. 

"Isto é um verdadeiro crime ambiental", criticou.

O vereador do Ambiente, Manuel Rocha, explicou, ao JN, que as árvores abatidas (choupos), nunca foram as ideais para aquele espaço. 

"Foram ali plantadas há 30 ou 40 anos, até por que não duram muito mais do que isso, numa altura em que eram baratas. 

São relativamente frágeis, tanto que há algum tempo duas ou três caíram num temporal em cima de automóveis estacionados. 

Mais: são árvores que largam uma espécie de algodão ao qual muitas pessoas são alérgicas", explicou.

Apesar do abate, diz Manuel Rocha o espaço voltará a ter árvores. 

"Estamos a tratar o terreno para receber novo piso e vamos deixar espaços para as novas árvores, de folha caduca, que irão ser plantadas em Outubro"


Natacha Palma 

FONTE JN