terça-feira, 28 de julho de 2009

Feirantes ao sol e com dificuldades nos acessos

  


Venda de fruta e de legumes no mercado semanal em novo local mas ainda com falta de sombra

 

 

gazeta de espinho feiraA mudança dos vendedores de frutas e legumes da feira de Espinho para um novo local, deu-se, ontem, segunda-feira, sem incidentes, mas cedo ouviram-se críticas sobre a falta de sombra e as dificuldades nos acessos aos postos de venda.

O novo espaço de venda de frutas e legumes da feira de Espinho, entre as ruas 29 e 31, está bonito de se ver. 

Dispostos em quarteirões, os postos de venda dão uma imagem de organização e qualidade e a inexistência de covas e cordas atravessadas é mais-valia.

A mudança deu-se ontem, sem incidentes, mas, para os feirantes, ainda muito há fazer, nomeadamente deixar crescer as árvores para que haja sombra e os produtos não se arrisquem a ficar estragados ainda antes da hora do almoço em dias de sol . 

Há que também esperar que a Câmara encontre uma melhor solução para os acessos aos postos de venda para as descargas dos produtos.

Sabendo de antemão que o mais difícil seria montar as novas barracas e colocar em exposição os produtos a tempo de, logo às primeiras horas da manhã, estar tudo pronto para atender os clientes madrugadores, a maioria dos feirantes começou o trabalho anteontem à tarde.

No caso de Fátima Bastos, além da barraca, até a fruta pernoitou na feira. 

"Deixamos tudo tapado, para ninguém roubar nada. 

Foi a solução que encontramos para evitar os engarrafamentos de hoje (ontem) de madrugada", disse.

É que, dado haver apenas um corredor central por onde podem passar os veículos dos feirantes, estes têm de ser muito rápidos na descarga e transporte dos caixotes com produtos para os postos de venda, isto para que não haja discussão. 

Basta um veículo ali parado, para mais nenhum outro passar.

"Já alertamos a Câmara para a necessidade de melhorar os acessos, que neste momento é o maior problema, e penso que se encontrará uma solução na medida em que o diálogo que temos mantido com a Autarquia tem sido positivo", explicou Joaquim Pereira, da Associação de Feirantes do Distrito do Porto que ontem esteve no local a acompanhar a mudança.

 "É o primeiro dia, as pessoas ainda estão a habituar-se", notou.

A ambientar-se com a mudança estavam também vários clientes. 

"Costumo comprar sempre à mesma pessoa, mas ainda não consegui encontrá-la. Se não conseguir, acabarei por comprar a outra" queixou-se Rosa Félix.

domingo, 19 de julho de 2009

Contestado fecho de marginal sem aviso

 

 

No primeiro dia do encerramento da marginal de Espinho ao trânsito foram os banhistas que mais se mostraram indignados com a medida, sobretudo devido à falta de informação.

Houve mesmo quem cortasse um cadeado.image

O fecho ao trânsito da Rua 2, em Espinho, irritou muitos dos banhistas que ontem se preparavam para deixar os carros na marginal, antes de seguirem para a praia, como era seu costume. Apanhados de surpresa, até porque, referiram, não encontraram no caminho qualquer indicação de que a rua iria estar fechada, veraneantes viram-se obrigados a recuar e a procurar lugar para estacionar noutras zonas da cidade. Houve, porém, quem não se ficasse pelos ajustes.

Cerca das 11.45 horas, um automobilista, que havia descido a Rua 31 em direcção ao mar, deparou-se com o cadeado a fechar a Rua 2 quando já lá se encontrava defronte. Com uma fila de carros atrás, conduzidos por outros desconhecedores da nova postura, o referido indivíduo depressa tratou de sair do automóvel, partiu o cadeado e atirou-o ao chão.

Feito isto, arrancou ao longo da Rua 2, para indignação de vários moradores que assistiram à cena e que logo acorreram para voltar a prender o cadeado. "Se é para estar fechado, é para estar fechado", replicaram.

Os moradores da Rua 2 parecem ser mesmo os mais satisfeitos com a medida levada a cabo pela Câmara a fim de melhorar da qualidade do ar. Uma medida, porém, que só será levada a cabo ao final de semana, durante a época balnear.

Já quanto aos comerciantes, depois de terem demonstrado, na sua grande maioria, uma forte discordância por temerem que a impossibilidade de ali estacionar afaste os clientes, sobretudo quando na maior parte da cidade o estacionamento agora é pago, mostraram-se, ontem, mais reservados. Disseram querer esperar para ver se o futuro lhes dará razão ou não.

"Na essência é uma boa medida, já que, até agora, as pessoas vinham para aí, estacionavam os carros e ali os deixavam todo o dia. O problema é que a Câmara não devia avançar com o fecho da rua sem antes criar condições", explicou Fernando Brandão, do restaurante BaíaSol.

"Não há dúvida que a calma que agora aqui se sente é uma maravilha, sem ruídos, nem cheiros. E as crianças podem andar mais livremente. É que havia aí gente que passava a uma velocidade que metia medo", concluiu Jorge Mendonça, vendedor de gelados.

Também os pesados de mercadorias (com mais de 3,5 toneladas) estão proibidos de circular abaixo da Avenida 32.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Marginal fecha ao trânsito aos fins-de-semana

 

Rua 2 vai ficar sem carros já a partir de amanhã, sábado.  Comerciantes apanhados de surpresa.

A Rua 2, junto às praias de Espinho, vai ser fechada ao trânsito ao fim-de-semana, durante todo o Verão, e já a partir de amanhã. A medida da Câmara, levada a cabo em prol da qualidade do ar, está a hojerevoltar os comerciantes.

A notícia caiu como uma bomba. "Se isso acontecer, chego lá e corto os cadeados. É que ninguém duvide" - Paula Zagalo, do conhecido Restaurante Zagalo, em plena Rua 2, defronte do mar de Espinho, não esconde a raiva. "Como se já não bastassem os problemas que nós temos, com as quebras no negócio por causa da falta de dinheiro, vem agora a Câmara para nos dar a machadada fatal. Mas isto não vai ficar assim, não vai não", acrescentou, com o desespero espelhado no olhar.

Demonstrando total desconhecimento acerca da medida que vai ser adoptada pela Câmara de Espinho, com vista à melhoria da qualidade do ar, já a partir de amanhã, responsáveis pelos vários restaurantes da Rua 2 - cuja parte aberta ao trânsito é cerca de metade da marginal da cidade -,bem como banhistas e veraneantes, mostravam-se, ontem, surpreendidos e revoltados.

"Como é que a Câmara faz uma coisa destas em pleno Verão e sem criar condições, parques de estacionamento? Se a falta de lugares de estacionamento já era um problema, por causa de tantas obras, tanto que nos vimos obrigados a pagar o estacionamento pelos nossos clientes para que não fugissem daqui, como é que vai ser agora?", questionou Joaquim Teixeira, funcionário do Restaurante EspinhoMar 2.

"Acho muito bem. Há anos que deviam ter feito isso. As pessoas vêm para aí às sete horas da manhã, entopem isso de carros e depois nem as ambulâncias conseguem passar", salientou, por sua vez, Vítor Brito, gerente do Restaurante Dolche, uma das únicas vozes concordantes. O vereador Manuel Rocha disse ao JN nãoacreditar que os restaurantes e outros negócios instalados na Rua 2 venham a sofrer com o encerramento ao trânsito. "Imagine-se aquela marginal livre de automóveis, cheia de gente a passear livremente. Estou convicto de que, com o tempo, as pessoas vão preferir a rua fechada", explicou.

"O maior impacto, penso, será mesmo no estacionamento, mas para isso temos a parte nascente da cidade onde, desde que o estacionamento passou a ser pago, se encontram muitos lugares livres. Mais: na Avenida 8, entre o Casino e o Restaurante Cabana já é permitido estacionar, durante a época balnear, nos dois lados da rua e, num deles, em cima de metade do passeio", acrescentou.

O porquê de tal medida, explicou Manuel Rocha, prende-se então, com um compromisso assumido pela Câmara no âmbito de um plano de melhoria da qualidade do ar levado a cabo pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte de forma a diminuir a quantidade de partículas PM10. Além do fecho da Rua 2 ao trânsito ao fim-de-semana, a Câmara adoptou também por medida a proibição de circulação de veículos pesados de mercadorias a poente da Avenida 32. Até agora era só a partir da Rua 20 para poente.

O JN procurou saber qual a opinião do presidente da Junta de Freguesia de Espinho, Rui Torres, mas este mostrou-se tão surpreendido com a medida como todos os outros.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Requalificação Liceu de Espinho

 

SDC10948
Fotos Direitos Reservados



Aumento do pavilhão desportivo

Pavilhões  de aulas  NOVOS

Contentores na escola para acolher alunos