sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Mar galgou barreira junto a capela em Paramos


O mar voltou a galgar a barreira de proteção junto à Capela de São João em Paramos, Espinho, obrigando à intervenção do Regimento de Engenharia do Exército.

Foi na noite desta quinta-feira que mar voltou a galgar a barreira de proteção. A pronta intervenção do Regimento de Engenheira do Exercito evitou que a água atingisse pessoas e bens. O presidente da Junta, Manuel Dias, reivindica obras urgentes no local.

A forte ondulação que se fez sentir ultrapassou a barreira em pedra junto à capela, tendo a água salgada percorrido a principal via de acesso à praia.

"Foi necessário o Regimento de Engenharia fazer uma duna de areia para proteção. Nos anos anteriores esta duna só era feita habitualmente em janeiro", explicou o autarca.

Manuel Dias lembra que este ano foram reparados os "rombos" que existiam na barreira em pedra, mas que a intervenção não é suficiente para travar as investidas do mar.

"É necessário criar uma proteção em pedra, em frente à capela, para travar o mar e fazer o reforço dos dois esporões a norte e sul da mesma que já tiveram mais comprimento", adiantou.

O presidente da Junta de Freguesia alerta, ainda, para a frágil situação da proteção a sul da capela que está também a ser bastante fustigada. "Se tivermos um inverno igual ao do ano passado pode haver alguns desmoronamentos", alertou.

A zona é particularmente sensível, porque existem habitações a poucos metros de distância e a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da SIMRia.

Na opinião de Manuel Dias, a situação ideal seria a construção de um novo paredão. "Mas o ministro [do ambiente] já disse que não vai construir mais paredões na costa do país", lamentou.




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