Guerra nas estradas

Guerra nas estradas
O Blogue nasceu através de uma das séries da Guerra nas Estradas na TV canal AMC Break O Blogue Guerra nas Estradas conta histórias passa-se nas nossas estradas e nas ruas. Peões, ciclistas e condutores não respeitam as regras do código de estrada. As imagens de vídeos valem mais que mil palavras.

Direito autoral ou direito de autor

Direito autoral ou direito de autor
AVISO

sexta-feira, 5 de maio de 2017

ReCaFe - Espinho adjudica obra que vai transformar canal ferroviário em 'ex-líbris' da cidade

 


Espinho adjudica obra que vai transformar canal ferroviário em 'ex-líbris' da cidade



A Câmara Municipal de Espinho adjudicou hoje à construtora ABB a requalificação do canal ferroviário de Espinho, que, nove anos após o enterramento da linha férrea, transformará o espaço deixado vago à superfície no novo "ex-líbris" da cidade.


A adjudicação do projeto concebido pelo consórcio de arquitetos Diogo Lacerda e Francisco Mangado ainda aguarda o visto do Tribunal de Contas, mas a autarquia conta que a respetiva aprovação possa verificar-se a tempo de as obras arrancarem em junho, mediante um investimento de 12,5 milhões de euros.

"Foi um processo lento, algo moroso, extraordinariamente burocrático e de grande complexidade técnica, não apenas pela especificidade da obra [a concretizar por cima do túnel do comboio], mas também por se tratar de uma área brutal de intervenção, com 113 mil metros quadrados", recordou hoje o presidente da autarquia, Joaquim Pinto Moreira, na assinatura do auto de consignação.

Para o autarca, "os arquitetos fizeram um trabalho extraordinário, com um projeto de inegável qualidade para uma obra marcante, que é estrutural para Espinho e vai marcar as gerações futuras - será o 'ex-líbris' de Espinho, uma referência para o Norte do país e mesmo para Portugal".

Com um prazo de execução de três anos, embora com o "compromisso [da construtora] de que será executado em menos tempo", a intervenção prevê transformar a Alameda 8 "numa sala de visitas da cidade", com espaços verdes, espaços comerciais, uma ponte pedonal, uma pala para eventos, áreas de estadia, um ponto intermodal para transportes públicos e um parque de estacionamento subterrâneo.
Pinto Moreira defende que o grau de exigência da empreitada implicará, por isso, "uma grande responsabilidade" por parte de arquitetos, construtora e serviços técnicos municipais".

Para os privados, por sua vez, representará um desafio empresarial, na medida em que requalificação urbanística da alameda constitui "também uma oportunidade de investimento" que a autarquia espera ver aproveitada com "arrojo e alguma diferenciação".

Quiosque, bares e lojas são algumas das estruturas que o arquiteto Diogo Lacerda aponta como passíveis de instalação no espaço a criar sobre a linha do comboio, sempre em estruturas "de construção muito leve" e cuja estética revele "uniformidade" com a envolvente agora projetada.

Os estabelecimentos e espaços instalados no perímetro da alameda a intervencionar também beneficiarão desse potencial, até porque a Rua 8 passará a ter dois sentidos de trânsito e a Avenida 8 a ser apenas pedonal.

"Os edifícios ao lado podem ser recuperados, os espaços vazios passarão a ser ocupados e os carros vão ficar muito afastados dos edifícios, o que permitirá criar novas zonas de esplanada", refere Diogo Lacerda como exemplo.

Duas outras medidas também anunciadas: as tubagens para circulação de ar entre a linha férrea e a superfície serão "cortadas e camufladas para se tornarem mais interessantes do ponto de vista visual" e os muros com rede que fazem a separação entre o túnel do comboio e as habitações também serão adaptados, no extremo norte da via com arranjos verdes e no limite sul com novas áreas pedonais, para que os carros deixem de circular entre o muro e os restaurantes. 

A Câmara Municipal de Espinho adjudicou hoje à construtora ABB a requalificação do canal ferroviário de Espinho, que, nove anos após o enterramento da linha férrea, transformará o espaço deixado vago à superfície no novo "ex-líbris" da cidade.

A adjudicação do projeto concebido pelo consórcio de arquitetos Diogo Lacerda e Francisco Mangado ainda aguarda o visto do Tribunal de Contas, mas a autarquia conta que a respetiva aprovação possa verificar-se a tempo de as obras arrancarem em junho, mediante um investimento de 12,5 milhões de euros.

"Foi um processo lento, algo moroso, extraordinariamente burocrático e de grande complexidade técnica, não apenas pela especificidade da obra [a concretizar por cima do túnel do comboio], mas também por se tratar de uma área brutal de intervenção, com 113 mil metros quadrados", recordou hoje o presidente da autarquia, Joaquim Pinto Moreira, na assinatura do auto de consignação.

Para o autarca, "os arquitetos fizeram um trabalho extraordinário, com um projeto de inegável qualidade para uma obra marcante, que é estrutural para Espinho e vai marcar as gerações futuras - será o 'ex-líbris' de Espinho, uma referência para o Norte do país e mesmo para Portugal".

Com um prazo de execução de três anos, embora com o "compromisso [da construtora] de que será executado em menos tempo", a intervenção prevê transformar a Alameda 8 "numa sala de visitas da cidade", com espaços verdes, espaços comerciais, uma ponte pedonal, uma pala para eventos, áreas de estadia, um ponto intermodal para transportes públicos e um parque de estacionamento subterrâneo.

Pinto Moreira defende que o grau de exigência da empreitada implicará, por isso, "uma grande responsabilidade" por parte de arquitetos, construtora e serviços técnicos municipais".

Para os privados, por sua vez, representará um desafio empresarial, na medida em que requalificação urbanística da alameda constitui "também uma oportunidade de investimento" que a autarquia espera ver aproveitada com "arrojo e alguma diferenciação".

Quiosque, bares e lojas são algumas das estruturas que o arquiteto Diogo Lacerda aponta como passíveis de instalação no espaço a criar sobre a linha do comboio, sempre em estruturas "de construção muito leve" e cuja estética revele "uniformidade" com a envolvente agora projetada.

Os estabelecimentos e espaços instalados no perímetro da alameda a intervencionar também beneficiarão desse potencial, até porque a Rua 8 passará a ter dois sentidos de trânsito e a Avenida 8 a ser apenas pedonal.

"Os edifícios ao lado podem ser recuperados, os espaços vazios passarão a ser ocupados e os carros vão ficar muito afastados dos edifícios, o que permitirá criar novas zonas de esplanada", refere Diogo Lacerda como exemplo.

Duas outras medidas também anunciadas: as tubagens para circulação de ar entre a linha férrea e a superfície serão "cortadas e camufladas para se tornarem mais interessantes do ponto de vista visual" e os muros com rede que fazem a separação entre o túnel do comboio e as habitações também serão adaptados, no extremo norte da via com arranjos verdes e no limite sul com novas áreas pedonais, para que os carros deixem de circular entre o muro e os restaurantes.




Sem comentários: