sábado, 1 de fevereiro de 2020

(Libertação de imprensa) - Fonte CM -PJ ainda sem provas para contrariar mãe



PJ ainda sem provas para contrariar mãe 

CASO. Resultados dos exames não são conclusivos e desconhece-se se gémeas encontradas mortas num carro nasceram ou não com vida INTERNADA. Jovem de 22 anos ainda não é arguida
A autópsia às gémeas encontradas num carro, na semana passada, em Espinho, ainda não está concluída. Neste momento, a PI não tem provas que desmintam a tese apresentada pela jovem mãe, que garante que as duas meninas nasceram sem vida.
Está tudo em aberto e os exames suplementares serão determinantes para se esclarecer as causas da morte das bebés. E também o enquadramento legal - já que poderemos falar de profanação de cadáver, que prevê uma pena apenas de dois anos de cadeia, até ao homicídio qualificado' que admite 25 anos de prisão. Poderá ainda estar-se perante o caso de infanticídio, que não prevê pena de prisão caso a Justiça entenda que a jovem estava especialmente vulnerável devido ao nascimento das gémeas.
A mãe ainda não foi constituída arguida. Tem apenas 22 anos mantém -se internada no Hospital Eduardo Santos Silva, em Gaia. Foi ouvida apenas num primeiro momento, mas assegurou que as gémeas tinham nascido sem vida.
O alerta para o macabro achado foi feito pelo pai da jovem. Foi ele quem encontrou o primeiro corpo, num saco de plástico, quando limpava o carro.
Chamada a PSP e foi encontrado um segundo cadáver - com cerca de oito meses de gestação - e foi de imediato interrogada a mãe, que já estava a ser assistida no hospital. Queixava -se apenas de fortes dores abdominais e nunca referiu ter dado à luz as duas crianças. Entretanto, também o companheiro da jovem foi ouvido, mas negou saber da gravidez. Desconhece-se o motivo da mulher a ter ocultado de toda a família. A PJ aguarda pelos resultados médico Ilegais para decidir o rumo da investigação

FONTE CM

TÂNIA LARANJO


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