quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Vórtex - Empressário Francisco Pessegueiro terminou declarações em Tribunal

 

Empressário Francisco Pessegueiro terminou declarações em Tribunal


O empresário Francisco Pessegueiro, um dos 13 arguidos do processo Vórtex, terminou hoje as suas declarações durante a audiência de julgamento do caso de corrupção na Câmara de Espinho, que decorre no tribunal local.


Ao longo das sete sessões em que foi ouvido, o empresário com negócios na área da construção confessou ter corrompido Miguel Reis e Pinto Moreira, quando eram presidentes daquela autarquia do distrito de Aveiro, afirmando estar “profundamente” arrependido do que fez.

Pessegueiro, o primeiro arguido a ser interrogado, referiu ainda que os dois ex-autarcas lhe pediram, cada um, o pagamento de 50 mil euros para aprovar projetos urbanísticos, valor que nunca chegou a pagar.

Na sessão de hoje, o empresário assumiu que tinha um envelope com mil euros para entregar ao arquiteto da autarquia, José Costa, coarguido no processo, numa altura em que tentava desbloquear um problema relacionado com a construção de um anexo no logradouro de um edifício, que se encontrava embargado.

No entanto, esclareceu que isso não serviria como pagamento de nada, constituindo antes um “agradecimento pela forma como desempenhava as suas funções”.

Contou ainda que o arquiteto José Costa “era correto e não facilitava”, alegando que não chegou a dar o referido envelope, porque a sua relação com aquele era “muito diplomática”.

“Ele nunca me pediu nada e eu achava que era incorreto da minha parte fazer uma coisa ndessas”, acrescentou.

Da parte da tarde, o coletivo de juízes começou a ouvir o arquiteto João Rodrigues, coarguido no processo, e que, na tese do Ministério Público, estabeleceu um plano com os arguidos Francisco Pessegueiro e Paulo Malafaia para promover projetos imobiliários, procurando obter decisões céleres e favoráveis nos processos submetidos à autarquia, mediante a entrega de contrapartidas.

Numa nota introdutória, o arguido referiu que a maioria dos factos que lhe são imputados “não correspondem à verdade”, negando ter feito “um conluio” com os outros dois empresários.

“Não corresponde à verdade, nem faço ideia onde possam ter tirado essa conclusão”, afirmou.

A audiência foi interrompida cerca das 17:00, prosseguindo na próxima quinta-feira, com a continuação das declarações do arguido João Rodrigues.

O processo Vórtex está relacionado com "projetos imobiliários e respetivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos”.

A operação culminou em 10 de janeiro de 2023 com a detenção do então presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis (PS), o chefe da Divisão de Urbanismo e Ambiente daquela autarquia, um arquiteto e dois empresários por suspeitas de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências.

Em 10 de julho do mesmo ano, o Ministério Público deduziu acusação contra oito arguidos e cinco empresas, incluindo dois ex-presidentes da Câmara de Espinho, Miguel Reis e Pinto Moreira, que também viria a ser constituído arguido no âmbito deste processo, após ter sido ouvido no Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto.


Fonte . Lusa/Fim



Tribunal procura um burlão em Espinho

 

Tribunal procura um burlão em Espinho





The Comedy Club 2024 - João Dantas

 

João Dantas

















quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Fazem filas Feira de Emprego em São Félix da Marinha

 

Enviaram cartas entrevistas para Feira de Emprego


Data: 06 e 07 de Novembro de 2024 

Horário: 09H30-13H00 

Local: Inovagaia 

 Avenida Manuel Violas, 476 4410 - 137 S. Félix da Marinha. Vila Nova de Gaia














terça-feira, 5 de novembro de 2024

Identificadas 2 mulheres e aprendidas 84 malas, em feira semanal de Espinho , por suspeita de contrafação

 


Identificadas 2 mulheres e aprendidas 84 malas, em feira semanal, por suspeita de contrafação


A Polícia de Segurança Pública, através da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial, da Divisão Policial de Espinho, hoje, na feira semanal daquela cidade, no âmbito de uma operação de controlo e identificação de suspeitos de crimes relativos a direitos de autor e conexos, identificou 2 mulheres, de 38 e 42 anos, por terem exposto para venda ao público 84 malas, supostamente contrafeitas de marcas internacionais de renome, pelo que foram apreendidas.





Fonte JN


segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Plantar árvores novas no jardim ReCaFe


Melhorias nos Espaços Verdes do  ReCaFe

A Câmara Municipal de Espinho continua a realizar melhorias nos espaços verdes, com a reparaçãodos sistemas de rega no ReCaFE / Alameda 8 e a colocação de novas árvores. 


Esta intervenção visa assegurar um sistema de rega eficiente e contribuir para a sustentabilidade ambiental do concelho.

A autarquia apela ao apoio dos cidadãos na preservação dos espaços e equipamentos, promovendo um uso consciente e responsável dos mesmos.

Contamos com o apoio de todos para preservar e valorizar os nossos espaços verdes.







Ex-vereador da Câmara de Espinho julgado por prevaricação e falsificação

 

Ex-vereador da Câmara de Espinho julgado por prevaricação e falsificação


O ex-vereador na Câmara de Espinho Quirino Jesus admitiu hoje a existência de irregularidades no licenciamento de lugares de estacionamento privativo, afirmando que foram atribuídos dois lugares a uma empresa local antes de ter dado a aprovação.


“Todo este processo está algo inquinado por alguma incongruência de procedimentos”, disse o arguido, que começou a ser julgado na manhã de hoje no Tribunal de Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, pela prática de um crime de prevaricação e outro de falsificação agravado.

O processo tem ainda como arguidos um funcionário que à data trabalhava como técnico da Divisão das Obras Municipais, para além da empresa que fez o pedido para a atribuição dos lugares de estacionamento e a sua representante, que respondem pelos mesmos crimes.

Em causa está a atribuição de dois lugares de estacionamento na via pública à sociedade arguida, sem que fossem pagas, na sua totalidade, as taxas devidas, no valor superior a 10 mil euros, entre os anos de 2015 e 2020.

Perante o coletivo de juízes, o arguido começou por dizer que, em 2013, a autarquia recebeu um requerimento da empresa a pedir um lugar de estacionamento, tendo reencaminhado o assunto para os serviços técnicos.

Dois anos mais tarde, como o processo ainda não estava concluído, o ex-vereador decidiu deslocar-se à empresa para pedir desculpa pelo atraso, tendo constatado que já havia “dois lugares pintados”, o que o deixou “sobressaltado”, uma vez que "nem sequer tinha dado autorização para pintar um". 

“Perante aquela irregularidade, entendi aconselhar a empresa a emitir um novo requerimento para regularizar o lugar que foi pintado a mais”, disse o arguido.

O antigo vereador afirmou ainda que só posteriormente é que deu a autorização para a atribuição dos lugares, adiantando que não questionou ninguém na câmara sobre este assunto.

Esclareceu ainda que, normalmente, os lugares de estacionamento são atribuídos para o período das 8:00 às 20:00, havendo a possibilidade de atribuir lugares para 24 horas, com uma sobretaxa de 25%, a requerimento do requerente, mas acrescentou que isso não foi solicitado.

Antes, a antiga representante da empresa também já tinha negado que o pedido para a atribuição dos lugares de estacionamento fosse para 24 horas. “Isso não fazia sentido.

Não tínhamos ninguém a trabalhar nos escritórios durante a noite”, referiu a arguida.

A acusação do Ministério Público (MP) refere que o ex-vereador e um técnico da Divisão das Obras Municipais, conluiados com a representante da sociedade, “instruíram e decidiram em favor desta, um pedido para ocupação de lugares de estacionamento na via pública, sem que fossem pagas, na sua totalidade, as taxas devidas”.

A acusação diz que os arguidos falsearam o procedimento como se apenas tivesse sido requerida e autorizada a ocupação de um lugar e por período limitado de tempo, quando sabiam que se tratava da ocupação de dois lugares e pelo período de 24 horas.

O MP concluiu que a sociedade arguida e a sua representante beneficiaram ilicitamente da quantia global de 10.867,10 euros por taxas não pagas entre os anos de 2015 e 2020, valor que requereu que fosse declarado perdido a favor do Estado.


Fonte : Lusa/Fim


Fonte JN