domingo, 14 de agosto de 2011

Vem aí o resto do passeio da Avenida 32


Vem aí o resto do passeio da Avenida 32


Esta é mais uma obra que foi feita em Espinho e que esteve sempre envolta em polémica. 

Andou anos a fio sem passeios para os peões. Agora, muitos anos volvidos, o actual executivo tomou a liberdade de completar a obra com o restante passeio que liga a rua 19 com a 62. 

Contudo, ainda não fica terminada.

Os mais antigos recordam com alguma saudade os terrenos que deram lugar à actual avenida 32. 

Da 33 para Sul, eram campos e urna ou outra habitação perdida lá para o meio. 

Em frente à piscina municipal, havia umas instalações, abandonadas, de uma fábrica. 

E da 19 para Norte, não havia também muita coisa. 

O executivo, liderado por José Mota, optou por criar unia avenida, de urna ponta da cidade à outra, para o, fluxo automóvel fugir ao centro da cidade, nomeadamente. a avenida 24. 

Mas esta obra deu sempre problemas.

Primeiro, ainda hoje não se sabe se as duas vias têm duas faixas de rodagem ou apenas unia, pois não há marcações pelo chão nem sinalização. 

Depois, os passeios demoraram meses, e até anos a aparecer. 

No elo de ligação entre a rua 33 e a 19, os passeios nasceram, mas só de um lado da rua. 

O outro ainda está ao abandono, cone uma pezudo rua incompleta (rua 32). 

Depois, vieram as palmeiras do antigo picadeiro de Espinho. 

As suas raízes levantaram e estragaram os passeios em terra batida. 

Uma grande parte acabou por morrer e recentemente foram trocadas por urnas mais jovens.

 O passeio também nasceu e foi permitido fazer desde a rua 33 até à nacional 109 o percurso pedonal. Agora, já com Pinto Moreira como presidente da Câmara municipal de Espinho, o troço que liga a rua 62 à rua 19, vai ter uni novo passeio. 

Desta forma, toda a avenida vai passar a ser transitável de forma pedonal.

Porém, um passeio de unia ponta à outra, não resolve os problemas desta avenida. 

Do outro lado não há passeios e ainda faltam fazer arruamentos. 

Os jardins, em frente à Escola Básica m° 3 N" Sra. da Conceição quase não existem. 

As passadeiras, que atravessam a meio, têm de facto uns sinais luminosos mas são insuficientes (não vai assim há muito tempo um idoso foi levado por um automóvel e acabou por falecer, quando atravessou no local próprio de passagem). 

As rampas de acesso para pessoas com mobilidade reduzida são sombrias, e volta e meia não têm varões para auxiliar a descer ou a subir. 

Em suma, esta obra é necessária e faz falta, mas não é menos verdade que ainda há arestas para limar.


GAZETA DE ESPINHO 13 de Agosto de 2011





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