segunda-feira, 25 de março de 2019

A força do povo fez o sonho a voltar a andar



 A força do povo fez o sonho a voltar a andar

Aprovação do Orçamento Municipal feita a 27 de Fevereiro desbloqueou o impasse da construção do novo estádio. Movimento de adeptos fez-se ouvir nas ruas e nas redes sociais
foi conhecera corrente de apoio à edificação do recinto, que nas últimas semanas "decorou" a cidade com cartazes e tarjas. Presidente do clube espera que não haja mais "atrasos"
 É normal que quem vá a Espinho prestes dias não encontre o mar em condições para uns mergulhos. Mas não foi só na praia que as águas estiveram agitadas nos últimos dias. Aprovação do Orçamento Municipal,a 27 de Fevereiro, foi uma sessão   que a PSP foi chamada ao barulho para serenar alguns manifestantes, já que da validação do documento, que tinha sido chumbado em Dezembro, dependia a construção de um estádio municipal a ser usado pelo Sporting Clube de Espinho .Os dias que antecederam a reunião não foram menos pacíficos e a cidade andou "decorada" com cartazes e tarjas colocadas pelo Movimento Estádio   Municipal de Espinho, corrente que também se disseminou pelas redes sociais e que corou como apoio de ex-jogadores ou dirigentes do clube. Foi no cada vez mais deteriorado Comendador Manuel Oliveira Violas que O JOGO reuniu Vicente Pinto, vice-presidente da autarquia, Bernardo Almeida, presidente do clube, e Paulo Sérgio e Rúben Oliveira' dois dos impulsionadores do movimento. A passagem do recinto para 05 credores obrigou os tigres afazer em de Fiães uma casa emprestada e ainda custa a quem gosta do clube estar perto daquelas paredes. "Já não vinha cá desde que saímos daqui. Nem pensava voltar mais", diz Benardo  Almeida, que entretanto é interpelado por um adepto que ali passa, "Isto até dá para chorar", atira o apoiante, que segue caminho sem parar.




Mas a realidade futura deverá ser diferente, pois o sonho de ter uma casa própria parece ter condições de voltar a andar. "Prevemos iniciar a obra no final do ano e terminá-la em meados de 2021", explica Vicente Pinto. Já não era sem tempo, na opinião de Bernardo Almeida. "Passei a dormir mais descansado, mas ainda faltam muitas etapas. Esta situação não é sustentável por muito mais tempo. Chega de derrapagens de datas e do Espinho ser um motivo de arremesso politico. Está na hora de dar condições para o clube voltara os escalões profissionais", frisa o dirigente. Paulo Sérgio e Rúben Oliveira não esperava que o movimento tivesse  tanta adesão. "Sentimos que havia muita gente farta desta situação e que queria ter voz. Tivemos algum peso, mas não tivemos a responsabilidade toda", atira Rúben Oliveira. "Foi uma demonstração do nosso amor pelo clube", completa Paulo Sérgio. Até o próprio poder politico reconhece que o calor do povo teve o seu contributo. "Foi preciso sentir-se a força das pessoas para se dar a entender o que se iria perder", afirma Vicente Pinto, embora a mudança deposição de alguns partidos também tenha estado ligada a outros projectos, como a construção de um novo quartel para os bombeiros voluntários. Espinho e um novo estádio é uma questão com décadas e que já não é mera ilusão. A cidade voltou a acreditar num. sonho que deverá tomar-se real daqui a dois anos.
"'Prevemos iniciar a obra no fim do ano e ta niná-la em 2021
"Está na hora de dar condições são clube para voltar aos escalões profissionais"














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