Direito autoral ou direito de autor
AVISO
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Peixeira de Espinho - "É do nosso mar! É peixe do nosso mar!".
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Inauguração do edifício da Biblioteca Municipal de Espinho
A data de abertura ao público está, por isso, ainda em suspenso, continuando a funcionar a biblioteca provisoriamente instalada no salão nobre da Piscina Solário Atlântico.
Apesar disso, todas as atenções se virarão hoje para o Parque João de Deus, também requalificado, onde foi construída de raiz aquela que, em 2004 e segundo um estudo citado pelo vice-presidente da Câmara, Rolando de Sousa, era a obra mais ambicionada pela população.
A biblioteca, cujo projecto de arquitectura ficou a cargo de Rui Lacerda, foi concebida tendo por base a forma dos antigos quarteirões de Espinho, cujo centro ficava sempre livre. Neste caso, o interior da biblioteca é marcado por um espaço aberto, dispensando assim a existência de corredores.
Curioso é o facto de o edifício ser atravessado por uma rua que liga a Avenida 24 ao interior do Parque João de Deus. O objectivo passou por levar as pessoas que habitualmente já por ali entravam a caminho do jardim a continuar a fazê-lo de forma a convidá-las a entrar na biblioteca.
Um espaço bem diferente do inicialmente previsto, com três pisos, e que foi considerado demasiado grande e dispendioso.
Recorde-se que o projecto teve de ser reformulado de forma a cumprir as regras das Bibliotecas Municipais do tipo 2, ou seja, para concelhos com população entre os 20 mil e os 50 mil habitantes. Além das secções diferenciadas para adultos e crianças, a biblioteca integra também espaços polivalentes para actividades de animação, colóquios e exposições. Tratou-se de um investimento na ordem dos 2,5 milhões de euros.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Edifício da Biblioteca Municipal inaugurado sexta-feira
O edifício da nova Biblioteca Municipal de Espinho vai ser inaugurado sexta-feira propondo-se alterar aquele que é o conceito tradicional de usufruto deste tipo de equipamentos.
A inira-estrutura ainda não tem data definida para a sua abertura ao público.
O arquitecto Rui Lacerda, autor do projecto orçado em cerca de três milhões de euros, define o edifício como "um grande «open space» sem corredores, onde se circula livremente, e com o objectivo de acabar com a ideia de que os livros têm de estar para um lado e os leitores para outro".
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Comerciantes reclamam de atraso nas obras
Comerciantes reclamam de atraso nas obras
Clientes e feirantes do mercado semanal de Espinho queixam-se das obras que duram há mais de um ano e da falta de condições higiénicas na zona do peixe, a funcionar junto a montes de terra e pedras.
A primeira intervenção no âmbito das obras de requalificação do mercado demorou um ano a executar pelos funcionários da autarquia e ficou concluída há cerca de dois meses.
Agora, o novo arranjo está adjudicado a uma empresa privada e, segundo o vereador da Câmara Municipal de Espinho Manuel Rocha, demorará um mês a ficar pronto, "para depois o resto continuar no ano que vem".
Na intervenção em curso, o investimento previsto é de 103 mil euros.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Procissão teve gente como há muito não se via
Multidão na festa de Nossa Senhora da Ajuda ficou-se pelo centro.
Divertimentos com pouco negócio
A procissão em honra da Nossa Senhora da Ajuda, em Espinho, foi vista por milhares de pessoas, que invadiram o centro da cidade.
Os divertimentos, localizados na zona norte, não tiveram, porém, a adesão desejada.
E geraram críticas.
Filas de gente por todo o lado, a sair das dezenas de camionetas de excursão estacionadas no espaço da feira semanal, a sair de comboios, à porta das casas de banho da estação, nos cafés, e, claro está, em todas as bermas das ruas por onde o cortejo iria passar.
É assim, sempre, no dia da procissão em honra da Nossa Senhora da Ajuda, em Espinho, mas, este ano, diz quem sempre assistiu ao evento religioso mais importante do concelho, todas as expectativas foram superadas.
O facto de ter sido feito um tapete de flores de meio quilómetro de comprimento a servir de passadeira à procissão também terá ajudado.
"Até parece a Senhora da Ajuda de antigamente", fez notar Adelina Soares, de 82 anos.
"A única diferença é que, antes, as pessoas estreavam roupa nova neste dia e hoje já vi por aí muitas fraldas de fora e muitas raízes por pintar", criticou, sem papas na língua, chamando a atenção para o "tailleur" cor de malva impecável e para a permanente feita há dois dias.
No entanto, se por um lado, os responsáveis pelos cafés do centro da cidade não tiveram mãos a medir, o mesmo não puderam dizer aqueles que vivem dos bilhetes dos carrosséis.
É que, os divertimentos e a roulottes de comes e bebes, que antes do enterramento da linha se posicionavam ao logo da Avenida 8, no centro, tiveram de se contentar, mais uma vez, em ficar na entrada norte da cidade.
E a verdade é que, apesar de em Espinho tudo estar próximo de tudo, o certo é que, ontem, o clima que ali se vivia era de puro desânimo atendendo aos milhares de potenciais clientes que se limitaram a ficar perto do percurso da procissão.
"Não se compreende.
Dizem que não se pode usar o espaço liberto da linha de caminho de ferro porque a placa não aguenta, mas a verdade é que, a sul da Rua 33 são às dezenas e dezenas de carros ali estacionados e ninguém diz nada", criticou Leonel Matos, taxista.
"O ideal é que a festa estivesse toda junta, de maneira que toda a gente ganhasse com os milhares de pessoas que cá vêm e não apenas alguns", concluiu.
A festa, porém, continua até sábado.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
Festas Nª Srª d'Ajuda 2009 - Fogo de Artifício
Fogo de Artifício
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
sábado, 1 de agosto de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Feirantes ao sol e com dificuldades nos acessos
Venda de fruta e de legumes no mercado semanal em novo local mas ainda com falta de sombra
A mudança dos vendedores de frutas e legumes da feira de Espinho para um novo local, deu-se, ontem, segunda-feira, sem incidentes, mas cedo ouviram-se críticas sobre a falta de sombra e as dificuldades nos acessos aos postos de venda.
O novo espaço de venda de frutas e legumes da feira de Espinho, entre as ruas 29 e 31, está bonito de se ver.
Dispostos em quarteirões, os postos de venda dão uma imagem de organização e qualidade e a inexistência de covas e cordas atravessadas é mais-valia.
A mudança deu-se ontem, sem incidentes, mas, para os feirantes, ainda muito há fazer, nomeadamente deixar crescer as árvores para que haja sombra e os produtos não se arrisquem a ficar estragados ainda antes da hora do almoço em dias de sol .
Há que também esperar que a Câmara encontre uma melhor solução para os acessos aos postos de venda para as descargas dos produtos.
Sabendo de antemão que o mais difícil seria montar as novas barracas e colocar em exposição os produtos a tempo de, logo às primeiras horas da manhã, estar tudo pronto para atender os clientes madrugadores, a maioria dos feirantes começou o trabalho anteontem à tarde.
No caso de Fátima Bastos, além da barraca, até a fruta pernoitou na feira.
"Deixamos tudo tapado, para ninguém roubar nada.
Foi a solução que encontramos para evitar os engarrafamentos de hoje (ontem) de madrugada", disse.
É que, dado haver apenas um corredor central por onde podem passar os veículos dos feirantes, estes têm de ser muito rápidos na descarga e transporte dos caixotes com produtos para os postos de venda, isto para que não haja discussão.
Basta um veículo ali parado, para mais nenhum outro passar.
"Já alertamos a Câmara para a necessidade de melhorar os acessos, que neste momento é o maior problema, e penso que se encontrará uma solução na medida em que o diálogo que temos mantido com a Autarquia tem sido positivo", explicou Joaquim Pereira, da Associação de Feirantes do Distrito do Porto que ontem esteve no local a acompanhar a mudança.
"É o primeiro dia, as pessoas ainda estão a habituar-se", notou.
A ambientar-se com a mudança estavam também vários clientes.
"Costumo comprar sempre à mesma pessoa, mas ainda não consegui encontrá-la. Se não conseguir, acabarei por comprar a outra" queixou-se Rosa Félix.
domingo, 19 de julho de 2009
Contestado fecho de marginal sem aviso
No primeiro dia do encerramento da marginal de Espinho ao trânsito foram os banhistas que mais se mostraram indignados com a medida, sobretudo devido à falta de informação.
Houve mesmo quem cortasse um cadeado.
O fecho ao trânsito da Rua 2, em Espinho, irritou muitos dos banhistas que ontem se preparavam para deixar os carros na marginal, antes de seguirem para a praia, como era seu costume. Apanhados de surpresa, até porque, referiram, não encontraram no caminho qualquer indicação de que a rua iria estar fechada, veraneantes viram-se obrigados a recuar e a procurar lugar para estacionar noutras zonas da cidade. Houve, porém, quem não se ficasse pelos ajustes.
Cerca das 11.45 horas, um automobilista, que havia descido a Rua 31 em direcção ao mar, deparou-se com o cadeado a fechar a Rua 2 quando já lá se encontrava defronte. Com uma fila de carros atrás, conduzidos por outros desconhecedores da nova postura, o referido indivíduo depressa tratou de sair do automóvel, partiu o cadeado e atirou-o ao chão.
Feito isto, arrancou ao longo da Rua 2, para indignação de vários moradores que assistiram à cena e que logo acorreram para voltar a prender o cadeado. "Se é para estar fechado, é para estar fechado", replicaram.
Os moradores da Rua 2 parecem ser mesmo os mais satisfeitos com a medida levada a cabo pela Câmara a fim de melhorar da qualidade do ar. Uma medida, porém, que só será levada a cabo ao final de semana, durante a época balnear.
Já quanto aos comerciantes, depois de terem demonstrado, na sua grande maioria, uma forte discordância por temerem que a impossibilidade de ali estacionar afaste os clientes, sobretudo quando na maior parte da cidade o estacionamento agora é pago, mostraram-se, ontem, mais reservados. Disseram querer esperar para ver se o futuro lhes dará razão ou não.
"Na essência é uma boa medida, já que, até agora, as pessoas vinham para aí, estacionavam os carros e ali os deixavam todo o dia. O problema é que a Câmara não devia avançar com o fecho da rua sem antes criar condições", explicou Fernando Brandão, do restaurante BaíaSol.
"Não há dúvida que a calma que agora aqui se sente é uma maravilha, sem ruídos, nem cheiros. E as crianças podem andar mais livremente. É que havia aí gente que passava a uma velocidade que metia medo", concluiu Jorge Mendonça, vendedor de gelados.
Também os pesados de mercadorias (com mais de 3,5 toneladas) estão proibidos de circular abaixo da Avenida 32.
sábado, 18 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Marginal fecha ao trânsito aos fins-de-semana
Rua 2 vai ficar sem carros já a partir de amanhã, sábado. Comerciantes apanhados de surpresa.
A Rua 2, junto às praias de Espinho, vai ser fechada ao trânsito ao fim-de-semana, durante todo o Verão, e já a partir de amanhã. A medida da Câmara, levada a cabo em prol da qualidade do ar, está a revoltar os comerciantes.
A notícia caiu como uma bomba. "Se isso acontecer, chego lá e corto os cadeados. É que ninguém duvide" - Paula Zagalo, do conhecido Restaurante Zagalo, em plena Rua 2, defronte do mar de Espinho, não esconde a raiva. "Como se já não bastassem os problemas que nós temos, com as quebras no negócio por causa da falta de dinheiro, vem agora a Câmara para nos dar a machadada fatal. Mas isto não vai ficar assim, não vai não", acrescentou, com o desespero espelhado no olhar.
Demonstrando total desconhecimento acerca da medida que vai ser adoptada pela Câmara de Espinho, com vista à melhoria da qualidade do ar, já a partir de amanhã, responsáveis pelos vários restaurantes da Rua 2 - cuja parte aberta ao trânsito é cerca de metade da marginal da cidade -,bem como banhistas e veraneantes, mostravam-se, ontem, surpreendidos e revoltados.
"Como é que a Câmara faz uma coisa destas em pleno Verão e sem criar condições, parques de estacionamento? Se a falta de lugares de estacionamento já era um problema, por causa de tantas obras, tanto que nos vimos obrigados a pagar o estacionamento pelos nossos clientes para que não fugissem daqui, como é que vai ser agora?", questionou Joaquim Teixeira, funcionário do Restaurante EspinhoMar 2.
"Acho muito bem. Há anos que deviam ter feito isso. As pessoas vêm para aí às sete horas da manhã, entopem isso de carros e depois nem as ambulâncias conseguem passar", salientou, por sua vez, Vítor Brito, gerente do Restaurante Dolche, uma das únicas vozes concordantes. O vereador Manuel Rocha disse ao JN nãoacreditar que os restaurantes e outros negócios instalados na Rua 2 venham a sofrer com o encerramento ao trânsito. "Imagine-se aquela marginal livre de automóveis, cheia de gente a passear livremente. Estou convicto de que, com o tempo, as pessoas vão preferir a rua fechada", explicou.
"O maior impacto, penso, será mesmo no estacionamento, mas para isso temos a parte nascente da cidade onde, desde que o estacionamento passou a ser pago, se encontram muitos lugares livres. Mais: na Avenida 8, entre o Casino e o Restaurante Cabana já é permitido estacionar, durante a época balnear, nos dois lados da rua e, num deles, em cima de metade do passeio", acrescentou.
O porquê de tal medida, explicou Manuel Rocha, prende-se então, com um compromisso assumido pela Câmara no âmbito de um plano de melhoria da qualidade do ar levado a cabo pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte de forma a diminuir a quantidade de partículas PM10. Além do fecho da Rua 2 ao trânsito ao fim-de-semana, a Câmara adoptou também por medida a proibição de circulação de veículos pesados de mercadorias a poente da Avenida 32. Até agora era só a partir da Rua 20 para poente.
O JN procurou saber qual a opinião do presidente da Junta de Freguesia de Espinho, Rui Torres, mas este mostrou-se tão surpreendido com a medida como todos os outros.
terça-feira, 14 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Requalificação Liceu de Espinho
domingo, 21 de junho de 2009
XIII Encontro De Estátuas Vivas - 2009
XIII Encontro De Estátuas Vivas
A cidade de Espinho recebe este fim-de-semana a 13.ª edição de encontro de estátuas vivas mais antigo da Europa, este ano com 45 participantes, reforçando a aposta na qualidade das suas propostas.
"Guardiões da Terra", "Ícaros", "Turismo em tempo de crise", "Orfeu mecânico" e "Não mordas a mão que te dá de comer" são alguns dos temas que vão motivar manifestações da chamada "imobilidade expressiva" em diversos locais do Largo da Câmara Municipal e da Rua 19.
O programa do XIII Encontro de Estátuas Vivas de Espinho arranca no sábado à noite, com a iniciativa "Lu(g)ar de Estátuas", que, segundo Idalina Sousa, responsável técnica pela organização do evento, reúne "num ambiente mágico 14 participantes premiados em anos anteriores".
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Museu municipal de ESPINHO
Museu inaugurado em junho de 2009, localizado no Fórum de Arte e Cultura de Espinho (FACE), antiga Fábrica de Conservas Brandão, Gomes & Companhia. Integra três exposições permanentes: fábrica de conservas, arte xávega e bairro piscatório/operário. Dispõe ainda de uma galeria de exposições temporárias, um centro de documentação e investigação em história local e um serviço educativo.
CONTACTOS
Avenida João de Deus
4500, Espinho
tel:227326258
fax: 227335867
email: museu.municipal@cm-espinho.pt
website: https://www.facebook.com/museumunicipalespinho/
quarta-feira, 17 de junho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
ReCaFE - Já começou Requalificação da zona ferroviária
Já começou Requalificação da zona ferroviária
Equipamentos e arranjos exteriores da plataforma á superfície melhorarão qualidade de vida na cidade
Na sequência das obras de rebaixamento da via-férrea da linha do Norte,no tramo que atravessa a cidade , Câmara promoveu um concurso público, com a colaboração da Ordem dos arquitectos Portugueses , com vista a elaboração do projecto de equipamentos e de arranjos exteriores da plataforma a superfície sobre o respectivo túnel.
Foram estabelecidos os seguintes princípios orientadores: conferir uma coesão entre a malha existente,os edifícios e os cenários envolventes e a plataforma; melhor a qualidade de vida e a imagem da cidade ;tratar o espaço público , incluindo pavimentos, mobiliário urbano e elementos vegetais e arbóreos ; levar a cidade a desfrutar de novos espaços públicos; tornar a cidade acessível ,favorecer actividade pedonal ; dar resposta a novas actividades em espaços urbanos abertos desde eventos colectivos ao turismo cultural .
O concurso foi ganho pelo arquitecto Rui Lacerda
terça-feira, 9 de junho de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Parque João de Deus Espinho
Parque João de Deus Espinho
Tal como aconteceu com a Câmara Municipal de Espinho, a construção do Parque João de Deus deveu-se ao então Presidente da Câmara Municipal, Dr. Augusto Braga de Castro Soares, que desempenhou funções entre 1938 e 1942.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Dois anos de obras inquietam comércio
Intervenção no espaço da antiga linha férrea revirou a cidade
As obras de requalificação do espaço liberto pelo enterramento da linha férrea, em Espinho, já começaram e deverão prolongar- -se por cerca de dois anos. Muitos dos comerciantes temem, entretanto, a morte dos negócios.
Quase um ano passado após a entrada em funcionamento da nova estação de caminho-de-ferro de Espinho e do túnel, o espaço à superfície liberto pelo enterramento da linha começa, agora, a ser palco das obras de requalificação.
Já foram feitas terraplanagens na zona do antigo pontão, na entrada norte da cidade, bem como as sondagens ao terreno necessárias para a construção de uma ponte sobre o rio Largo.
Segundo a Câmara, seguir-se-á a intervenção na Rua 8, a nascente do antigo canal ferroviário. Prevê-se que dentro de dois anos a obra fique completa e que a visão dos arquitectos Rui Lacerda, Patxi Mangado e Álvaro Rocha, os vencedores do concurso de ideias, seja uma realidade.
Cépticos continuam, porém, os comerciantes das imediações. Clélia Correia é uma delas."Acho que, no fim, este espaço vai ser uma mais-valia para a cidade, mas ninguém me convence que serão só dois anos de obras. Até porque sei de fonte segura que será muito mais. Não acredito que isto fique em pleno em menos de dez anos", afirmou, não sem alguma amargura por ter visto os pais obrigados a fechar as portas de quatro lojas situadas junto à nova estação e a abrir uma outra junto à igreja matriz.
"A zona continua completamente morta, apesar da nova estação já estar a funcionar há quase um ano. Como se já não bastasse a crise, a cidade não consegue atrair gente e dinheiro. Mas compreende-se: o aspecto de toda esta zona é horrível", lamenta Clélia.
Lurdes Marques, comerciante com loja aberta no Centro Comercial Solverde 2, frente ao espaço antes ocupado pela linha, é da mesma opinião. "À noite, que era sempre um corrupio de gente, não se vê ninguém a partir das nove horas, muito por causa da fraca iluminação do espaço onde vai ser feita a obra. As pessoas têm medo de andar por aqui", criticou.
Luís Carvalho, da Associação de Concessionários de Praia e Bares da Zona Norte, ele próprio concessionário de um bar em Espinho, acredita, por seu lado, que depois de todo o sacrifício, a cidade vai tornar-se muito atractiva. "No fim, tenho a certeza que haverá muitos interessados em vir a Espinho e até em investir na cidade", disse, esperançado.
Até lá, Espinho deverá ver surgir na grande área de intervenção, compreendida entre as ruas 15 e 35, diversos largos e praças. Partindo de norte, frente ao Centro Comercial Solverde 1, nascerá o novo Largo do Marquês da Graciosa com diversos elementos escultóricos de homenagem a figuras das artes que passaram por Espinho.
Seguir-se-á a Praça do Casino, um espaço predominantemente pedonal marcado pelo verde e por espelhos de água. Mais a sul, surgirá a Praça da Senhora da Ajuda, frente à capela, onde se destacará um coreto contemporâneo e um posto de turismo, duas obras que a Câmara já assumiu.
Frente à antiga fábrica Progresso, hoje transformada em bloco de apartamentos, situar-se-á uma praça com o mesmo nome, local de equipamentos lúdicos e espaços infantis. Ao longo de grande parte do espaço poderão surgir equipamentos como cafés e restaurantes que terão ainda de ser objecto de concursos públicos de construção e concessão.
sexta-feira, 20 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
Até os feirantes se queixam da crise
Até os feirantes se queixam da crise
A Feira de Espinho é uma das maiores do país mas já perdeu mais de metade dos clientes, só no último ano.