sexta-feira, 29 de junho de 2007

Urbanização rodeada de mato e às escuras


Urbanização rodeada de mato e às escuras

Os moradores de uma urbanização localizada imediatamente a sul da Escola EB 2/3 de Sá Couto, em Anta (Espinho) estão a viver momentos de sobressalto. Tudo porque o caminho existente entre aquele estabelecimento de ensino e a dita urbanização tem servido de palco para exibicionistas, que "incomodam sobretudo as crianças".

A insegurança do espaço, local de passagem constante de pessoas, mas sobretudo de crianças que se encaminham para a escola, para a academia de música, para a piscina municipal e ainda para jardins-de-infância, é potenciada pela grande quantidade de mato e pela falta de iluminação. A situação piora sobretudo à noite altura em que o local fica escuro como breu, levou já moradores de apartamentos situados no rés-do-chão dos edifícios a colocar grades nas janelas.

No que respeita à falta de iluminação, segundo o morador Jorge Pina a sua instalação deveria ter estado a cabo do construtor que acabou por não o fazer por, ao que tudo indica, ter falido. Não contente com a situação, outro morador, Ilídio Sá, diz ter se dirigido à EDP para que fosse solucionado o problema ao que lhe terá dito um funcionário que o assunto deveria ser tratado com a Junta de Anta. "Há um ano que estou à espera que venham cá e até agora nada", queixou-se.Já no que toca à limpeza do mato, Ilídio Sá diz também ter alertado a Junta por três vezes sem qualquer resultado.

Questionado sobre o assunto, o presidente da Junta de Anta, Napoleão Guerra, disse ao Gazeta de ESPINHO que nunca foi informado formalmente acerca do problema, lembrando que o local faz parte da malha urbana da cidade, logo da competência da Câmara. Ainda assim, Napoleão Guerra disse que o assunto seria resolvido em breve.O vereador responsável, Manuel Rocha, explicou ao Gazete de ESPINHO que a limpeza do local já está planeada há bastante tempo,mas foi adiada devido ao início da época balnear e à necessidade de limpeza das praias.

Quanto ao problema da iluminação, Manuel Rocha disse não ter conhecimento da questão, mas que iria "agarrar o processo e entrar em contacto com a EDP para juntos procurarem uma solução o mais brevemente possível".

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