quinta-feira, 24 de junho de 2021

O Empreiteiro requalificação Rua 19 descobriram os trilhos de comboios

 


O Empreiteiro requalificação Rua 19  descobriram  os trilhos de comboios 



Durante obras de requalificação




























Antigos carris descobertos na Avenida 24


No âmbito dos trabalhos de requalificação o da rua 19, foram descobertos, no cruzamento com a Avenida 24, vigas e barrotes de madeira que constituíam a linha de comboio que chegou a estar projetada para aquele local


Em 1890 uma grande parte da costa litoral de Espinho foi invadido pelo mar tendo as ondas chegado até cerca de três metros dos postes telegráficos existentes à face da linha férrea. 

Este acontecimento levou a Companhia Real Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses (primeira denominação da empresa fundada em 1860 e agora conhecida como Comboios de Portugal) a ponderar a possibilidade de deslocar a linha para nascente, cujo traçado passaria pela atual Avenida 24.

 O projeto seria uma ligação, praticamente em linha reta, desde o apeadeiro de Silvalde até à estação da Granja. 

A linha atravessaria a zona da feira e a Avenida 24 sendo que a estação seria construída nos terrenos onde atualmente encontramos a Biblioteca Municipal.

Contudo, sem novas invasões do mar e com a construção de muros e mais tarde dos esporões, o projeto de mudança da linha acabou por cair. 

No Anteplano de Urbanização de Espinho de agosto de 1948, elaborado pelo Arquitecto Januário Godinho e no Anteplano de Urbanização de Espinho, elaborado em 1967 pelo Arquitecto Marques de Aguiar, é novamente ponderada a possibilidade de mudar a linha férrea, bem como a respectiva estação, para nascente, onde se encontra atualmente o Parque João de  Deus. 

Esta ideia foi definitivamente abandonada pela Companhia dos Caminhos de Ferro, que comunicou à Câmara Municipal  de Espinho, não estar interessa nos terrenos junto à Avenida 24, anteriormente reservados.


FONTE MARÉ VIVA 

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