Guerra nas estradas

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Direito autoral ou direito de autor

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Locomotiva 1325 da Azvi obras de linha do Norte

 

Locomotiva 1325 regresso a Portugal 


No efectuou comotiva dia 19 odiesel de transporte Janeiro da empresa ade MEDWAY uma Ds lo- trainrail desde Espanha com destino às obras que decorrem na renovação da linha do Norte


O acontecimento não teria destaque não se tratasse ela de uma locomotiva ex-CP da série 1320, em particular da 1325.

A 1325 fez parte de um lote de 18 locomotivas adquiridas em segunda mão à congénere Renfe no ano de 1989, que abriu à data um plano de venda dessas locomotivas para as quais deixou de dar uso, muito devido ao encerramento de muitas das linhas por onde esta série fazia serviço.

A aquisição por parte da CP destas locomotivas deveu-se essencialmente ao aumento do tráfego de mercadorias que se generalizou nos nossos caminhos de ferro durante a década de 80, com especial foco o tráfego de material de construção civil, nomeadamente areia e cimento.

A história das 1320 remonta a meados da década de 60, quando a Renfe encomendou à ALCo um total de 50 exemplares do modelo DL-535 com o plano de substituir a quase totalidade da tracção a vapor que ainda circulava à data na rede espanhola. 

Os primeiros dez exemplares chegaram em 1965, tendo a totalidade da frota de 50 unidades entrado ao serviço até ao ano de 1967.


























Em Portugal, estas locomotivas fzeram a série 1321 a 1338 e começaram por ser inicialmente empregues no depósito do Barreiro no ano de 89, com um raio de acção predominante em Setúbal, Sines, Alentejo e o Entroncamento, em comboios de cimento, balastro, cinzas ou combustíveis.

Mas por se tratarem de locomotivas bastante versáteis acabaram por circular um pouco por todo o lado, com todo o tipo de mercadorias, tendo-se seu raio de acção estendido pela linha do Oeste com especial foco nos tráfegos de cimento de Patais e Martingança, linha do Norte com serviços por exemplo de cinzas e Petcoke para Souselas, e até pela linha do Minho com composições de cimento.

Em geral estiveram afectas a serviço de mercadorias, mas pelo facto de realizarem a sua manutenção essencialmente no Barreiro, acabaram também por ser vistas por exemplo nos tranvias de Praias-Sado.

 Com as electrifcações que a nossa rede registou durante a década de 90, e fruto de problemas mecânicos recorrentes, a sua actividade em Portugal acabou por durar apenas 10 anos. 

Em 1999 já praticamente todo o lote se encontrava encostado, mantendo-se operacionais e em serviços secundários apenas as locomotivas 1322, 1325 e 1331.

Mas por incrível que pareça a vida destas locomotivas não se fcaria por aqui, tendo-se a Renfe interessado novamente por 8 dessas unidades, que rumaram então a Espanha no fnal da década de 90.

 O restante lote ainda esteve encostado na estação de Torre da Gadanha até 2001, mas com a excepção da 1338 que foi cá demolida, todo ele regressou depois também a Espanha para serviços por exemplo nas minas de Ponferrada, ou de empreiteiros. 

Actualmente algumas unidades ainda se vão mantendo ao serviço de empreiteiros, como é o caso da ex-CP 1325 que chegou em Janeiro a Portugal para obras na linha do Norte, ao serviço da Dstrainrail.

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