quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Aeródromo sem culpa no incidente


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Aeródromo sem culpa no incidente Jorge Pinhal, presidente do Aeroclube da Costa Verde, concessionário do Aeródromo de Paramos, em Espinho, argumenta que não se podem retirar ilações sobre a segurança a propósito do incidente ocorrido na tarde de segunda-feira passada, que envolveu um ultraleve obrigado a aterrar fora da pista devido a uma avaria. 

O dirigente explica que, mesmo que a pista estivesse vedada, o que ainda não acontece, a aterragem forçada, neste caso, no areal da praia ali próxima, aconteceria da mesma forma. 

 "O incidente nada teve a ver com o aeródromo.

 Podia ter acontecido em qualquer lugar, já que se tratou de uma avaria no aparelho. 

O que se pode dizer acerca do assunto é que ninguém ficou ferido, e isso é que é o mais importante. 

Aliás, nem sequer o aparelho ficou danificado", esclareceu. 

 A aterragem forçada do ultraleve, a bordo do qual viajavam dois pilotos, um dos quais instrutor, ocorreu cerca das 15.30 horas, no areal da praia de Paramos, perante a surpresa geral dos banhistas e veraneantes.

 Segundo uma testemunha do incidente, Paulo Soares, o ultraleve foi depois rebocado por um tractor até ao aeródromo, numa operação que terá demorado mais de uma hora. 

 Outras testemunhas ouvidas pelo JN relataram que o "reboque" do ultraleve pela estrada junto ao quartel do Regimento de Engenharia n.º 3 causou algum transtorno aos automobilistas que ali circulavam e que não se coibiram em proferir insultos e até ameaças verbais. 

 Actualmente, a pista do Aeródromo de Paramos está reduzida a apenas 250 metros, isto depois de ter estado quase um ano interdita após o acidente entre um avião e um automóvel que circulava na estrada que atravessa a pista e que provocou a morte do piloto e do automobilista. 

 A tal pista de 250 metros, para uso exclusivo de utraleves, foi aberta recentemente, com o acordo do INAC


FONTE JN

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