quarta-feira, 10 de abril de 2019

Extensão de saúde da Marinha em Silvalde



Clarificação da posição da Câmara Municipal de Espinho




Face aos recentes desenvolvimentos e declarações públicas sobre a extensão de saúde da Marinha em Silvalde a Câmara Municipal de Espinho entende que deve clarificar a sua posição e o histórico deste processo.


Recentemente, o presidente da Junta de Silvalde e o responsável local da UCSP de Silvalde, designado pela ARS_norte, apresentaram uma proposta de constituição de uma Unidade de Saúde Familiar e consequente encerramento da Extensão de Saúde da Marinha de Silvalde. 

Para tal, solicitaram uma reunião na câmara onde pediram apoio para as obras de adaptação do Centro de Saúde.

Assim, o presidente da Junta de Silvalde, terá de explicar qual a sua verdadeira posição face à proposta que apresentou na câmara e que agora diz que não é sua. 

Deverá também esclarecer publicamente o compromisso que assumiu com a ARS_norte.

Denunciamos a campanha de desinformação que tem sido promovida pela Junta de Freguesia de Silvalde, que tenta sacudir a sua própria responsabilidade e do governo socialista que é o decisor neste processo.

A verdade é que desinvestimento do Estado no setor da saúde nos últimos anos tem provocado um evidente constrangimento nos hospitais e centros de saúde.

 A falta de material médico, de equipamentos e de recursos humanos, designadamente enfermeiros e médicos, é uma realidade diária nestes serviços.

Face à falta de meios, os responsáveis pelos serviços de saúde locais vêm solicitar apoio às autarquias para a implementação de medidas de contingência, por forma a garantir a continuidade da prestação de serviços.

 A título de exemplo, em 2018 a câmara cedeu pessoal administrativo gratuitamente ao Centro de Saúde de Silvalde para evitar o encerramento da extensão da Marinha de Silvalde.

Convém também esclarecer que a descentralização na área da saúde que o governo pretende transferir para os municípios em 2020 não irá abranger a colocação de pessoal médico e de enfermagem, nem tão pouco a gestão do funcionamento das unidades de saúde.

 O que o governo vai delegar nas câmaras municipais é tão somente a gestão do pessoal de limpeza e pequenas reparações nos edifícios.

Em conclusão, a Câmara Municipal de Espinho está de boa fé neste processo, procurando sempre ser parte da solução para garantir o melhor serviço de saúde às pessoas.





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