quinta-feira, 14 de maio de 2020

Associação empresarial de Espinho quer que derrama sirva para modernizar lojas

Associação empresarial de Espinho quer que derrama sirva para modernizar lojas


A associação empresarial "Viver Espinho" quer que a derrama que a câmara prometeu reafectar ao comércio local para o ajudar a combater os efeitos económicos negativos da covid-19 seja aplicada na modernização de lojas e divulgação de serviços.

A proposta dirigida à gestão social-democrata desse município do distrito de Aveiro estabelece alguns dos critérios que os empresários do concelho consideram adequados para concretizar a medida anunciada a 31 de março, quando a Câmara revelou à Lusa que afetará a derrama municipal deste e do próximo ano ao apoio do comércio e serviços.

Segundo a autarquia, em causa estão cerca de 200.000 euros anuais, que a Viver Espinho quer ver aplicados nas prioridades identificadas pelos comerciantes locais, pelo que remeteu à câmara "um documento que traduz a opinião da [sua] base associativa e lhe é transversal".

Nesse contexto, a associação revela que "vitrinismo, merchandising visual, ‘lay-out' de loja, marketing digital e e-commerce" são algumas das apostas identificadas e afirma que deverão ser "suscetíveis de apoio os projetos individuais de modernização e dinamização que visem a valorização da oferta dos estabelecimentos abertos ao público".

"O incentivo financeiro a conceder assume a natureza de incentivo não-reembolsável, correspondente a 100% das despesas elegíveis, não podendo ultrapassar o valor de 2.500 euros por projeto individual", adianta a mesma entidade.

A esse apoio podem candidatar-se empresários que já estivessem legalmente constituídos a 19 de março de 2020 (data da primeira declaração do estado de emergência nacional), que tenham sede social em Espinho, que se comprometam a executar o respetivo projeto de modernização em 12 meses e que apresentem uma situação tributária regularizada até à data da concessão do incentivo.

As candidaturas só abrangem estabelecimentos de rua e deixam de fora lojas que, situadas em centros comerciais, não disponham de acesso direto pela via pública, mas os benefícios podem ser aplicados em investimentos iniciados antes do surto epidemiológico de covid-19, se em causa estiverem verbas pagas após julho de 2019 para sinalização de encargos posteriores.

FONTE 

Lusa



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